Ong encaminha pedido para TJ investigar ‘fantasmas’
A ong Moral protocolou no Tribunal de Justiça de Mato Grosso nova denúncia a respeito da existência de funcionários fantasmas no órgão. Na acusação, informações de que filhos, noras, esposa e irmãos de desembargadores constam na folha de pagamento do Tribunal, mas não trabalham.
No total, sete casos de funcionários fantasmas são relatados no documento protocolado nesta segunda-feira no TJ. No documento a ong pede que seja realizada uma investigação urgente para comprovação dos fatos e que sejam adotadas providencias.
Caso sejam comprovadas as denúncias de funcionários fantasmas, a organização pede que seja instaurado procedimento para identificar e aplicar punição aos servidores ou chefias responsáveis pela existência de pagamento de salários a pessoas que não trabalham. Ainda é pedida a remessa de cópia das denúncias ao Ministério Público Estadual para que os envolvidos sejam condenados e o dinheiro pago indevidamente volte aos cofres públicos.
O documento relata que chegou ao conhecimento de integrantes da ong denúncias sobre servidores que recebem sem trabalhar, “ou seja, recebem de forma ilegal e imoral”. Para a ong, “a ocorrência desses fatos afronta aos mais elementares princípios do nosso ordenamento jurídico e contribui para revoltar e indignar os demais servidores desse Poder, que diariamente batem seus cartões”.
Recentemente o desembargador José Jurandir de Lima foi condenado a aposentadoria pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pela prática de nepotismo, ao ter empregado no próprio gabinete dois filhos.
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