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Educação/Vestibular
Terça - 01 de Junho de 2010 às 14:53

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Os trabalhadores da educação de Várzea Grande estão em estado de greve. A decisão foi deliberada ontem (31/05), durante assembleia geral. A categoria cobra a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), compromisso assumido pelo Poder Executivo na ocasião da suspensão da paralisação de março deste ano.

Segundo a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Maria Aparecida Cortez, o então secretário municipal de Educação, Isaac Nassarden, estipulou o dia 30 de junho como prazo final para a conclusão de um estudo acerca do Plano. "Mas, até hoje, não houve avanços, por isso exigimos que todos os profissionais da educação sejam enquadrados até este prazo", alertou.

Isso significa que as discussões deste mês serão prejudicadas em função do atraso dos trabalhos da comissão. “Questões como a jornada de trabalho e o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) já deveriam ter sido abordadas em maio”, protestou a sindicalista. Ela ressaltou ainda que uma assembleia geral extraordinária não está descartada. “Estamos vigilantes e vamos acompanhar todo o processo e repassar as informações para a categoria, que vai decidir os próximos encaminhamentos”.

Avanços - Em Jangada, a 82 km de Cuiabá, a situação não é muito diferente. Em menos de um ano, os profissionais da educação fizeram três greves pela adequação do PCCS e implementação do PSPN. Na última paralisação, em maio deste ano, a categoria conquistou alguns avanços. Com relação ao pagamento de valores retroativos ao enquadramento dos profissionais no PCCS, o prefeito Valdecir Kemer havia sinalizado a reposição do montante, estimado em R$ 79 mil, em 100 parcelas, mas os trabalhadores conseguiram reduzir para 50.

Além disso, há a garantia de que um novo plano de carreira será encaminhado à Câmara de Vereadores dentro de 30 dias. “Isso porque o prefeito não cumpriu com o dispositivo da Lei 11738/08, que determina o envio do Plano até 31 de dezembro”, explicou o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira. Outra conquista importante foi a sinalização positiva do gestor para a realização do estudo de receitas e despesas do município. “Dessa forma, podemos analisar se é possível superar o atual patamar de salário”, disse, referindo-se ao piso de R$ 570,00, valor praticado atualmente para nível médio. Também houve avanço quanto à reivindicação da gratificação para os profissionais que ocupam os cargos de direção e coordenação. Valdecir Kemer assinou um acordo, em que estipula o prazo de 30 dias para resolver o problema.






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