Briga entre Henry e Taques começa atingir candidatura de Mauro Mendes
A briga entre os pré-candidatos ao senado e a deputado federal, Pedro Taques (PDT) e Pedro Henry (PP), foi muito além das acusações pessoais e começa atingir a pré-candidatura de Mauro Mendes (PSB) ao Governo do Estado.
Na noite da segunda-feira (31) durante o Encontro de Prefeitos no Centro de Eventos do Pantanal, Henry afirmou que não existe possibilidade de coligação com o Movimento Mato Grosso Muito Mais enquanto houver o apoio a candidatura de Taques.
“Enquanto ele (Mauro Mendes) estiver alimentando a parceria com o Pedro Taques não existe nenhuma possibilidade do PP coligar”. O deputado federal ressaltou o posicionamento do partido ao afirmar que as conversações para coligação na majoritária se restringirão apenas ao PMDB e PSDB.
Em resposta as declarações do cacique progressista, o ex-procurador da República afirmou durante entrevista ao programa Cidade Independente, na manhã desta terça-feira (01), que ele não tem poder para vetar nenhuma adesão ao movimento, mas caso o PP venha manifestar apoio ao pré-candidato ao governo Mauro Mendes (PSB) o PDT não participará do Movimento Mato Grosso Muito Mais.
“Eu não vou fazer acordo com o diabo para fazer a obra de Deus. O Mauro tem que fazer uma opção e cada escolha importa em uma renúncia. Eu tenho a palavra do deputado Otaviano Pivetta de que se o PP aderir ao Movimento o PDT não irá apoiar mais”.
As acaloradas discussões e alfinetadas entre os pré-candidatos começaram após a Operação Jurupari, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira (21), quando foram expedidos 91 mandados de prisão. Entre os presos estavam a esposa do deputado estadual José Riva (PP), Janete Riva, além do chefe de gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB).
Diante disso, Henry por várias vezes disse que a operação teve viés político para privilegiar a pré-candidatura de Taques ao senado.
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