Serafim é solto e espera liberdade do filho caçula
O empresário e ex-superintendente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Francisco Serafim de Barros, 60, e o filho caçula, Fabiano Leão de Barros, chegam hoje em Cuiabá. A informação é do advogado da família, João Batista Alves Barbosa. Os 2 foram indiciados em Campo Grande (MS) por formação de quadrilha, junto com Florenço Rodrigues de Oliveira Neto, José Gonçalves de Moraes, Ademar Oliveira da Silva e Maxuel Silva dos Santos.
Pai e filho são acusados de encomendar a morte de Fábio Cezar Leão de Barros, 41, para não devolver ao familiar parte de um prêmio ganho na Mega-Sena em 2006. Fábio também é filho de Serafim e ganhou R$ 28,8 milhões na loteria.
Serafim foi colocado em liberdade no domingo, assim como os outros indiciados, exceto Fabiano, que está preso por porte e posse ilegal de armas. O armamento foi encontrado no momento em que ele foi preso em uma fazenda em Juscimeira (157 km ao sul de Cuiabá), na noite do dia 27.
Até o final da tarde de ontem o advogado João Batista aguardava decisão Judicial para que Fabiano tivesse o habeas corpus decidido pela Justiça de Juscimeira, onde responde ainda por porte e posse ilegal de armas.
Ele destaca que o cliente está preso somente por conta das armas e deve ser liberado a qualquer momento. Serafim não voltou a Mato Grosso porque aguarda o filho para retornar. O advogado afirma que Serafim provará por meio de documentos que não deve o filho Fábio.
Conforme a Polícia de Mato Grosso do Sul, Florenço, Gonçalves, Ademar e Maxuel foram contratados pelo empresário para matar Fábio. Os pistoleiros confirmaram a versão para a Polícia do Estado vizinho.
As investigações do Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros (Garras) do Estado vizinho mostraram que 6 pessoas estavam envolvidas em uma trama para assassinar a vítima.
Na sexta-feira, pai e filho foram transferidos para Campo Grande. Serafim foi levado pela Polícia Civil de Mato Grosso, enquanto Fabiano foi escoltado pelo Garras. No dia 29, os pistoleiros confirmaram que haviam sido contratados para matar Fábio. (RF)
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