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Nacional
Quarta - 07 de Agosto de 2013 às 10:35

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Uma nova perícia realizada na casa e no carro da família que foi morta na Brasilândia, zona norte de São Paulo, encontrou um par de luvas que teria sido usado por Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, principal suspeito do crime. A informação é do delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele disse nesta quarta-feira que o uso das luvas explicaria o fato de que não havia resquícios de pólvora nas mãos do menino após ele ter atirado nos pais, na avó e na tia-avó antes de se suicidar.


 
A Polícia Civil busca mais pistas que confirmem a hipótese de que o adolescente foi responsável pela morte dos pais, o casal de policiais militares Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, além da mãe e da tia de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos, respectivamente. A teoria é a principal até o momento, mas a investigação ainda não é considerada encerrada. As luvas foram encontradas no banco de trás do automóvel da mãe de Marcelo, um Classic.


 
A perícia de ontem também encontrou duas outras armas que pertenciam ao sargento Luis Pesseghini. "Encontraram as armas do policial que estavam guardadas na casa. Foram duas armas - então, mais uma vez, comprovamos que roubo, não foi. Ainda não sabemos que tipo de arma que era, e vamos analisar", disse o delegado Itagiba Franco.


 
Nesta quarta-feira, a Polícia Civil deve ouvir depoimentos que podem ajudar a elucidar o caso. Os nomes dessas testemunhas não foram divulgados.


 
Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.


 
A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio. A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.


 
Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.





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