Rumo à Assembleia, vereadores saem e prejudicam os trabalhos
A Câmara de Cuiabá deve ter apenas 17 das 17 cadeiras ocupadas, ao menos por um período. Ocorre que Toninho de Souza (PDT), pré-candidato a uma das 24 vagas na Assembleia, enfrenta barreiras dentro do próprio partido para se licenciar e contemplar o suplente Paulinho Brother. Além disso, o tucano Roosivelt Coelho já deixou a Câmara para acompanhar o ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao governo Wilson Santos (PSDB) na campanha. Ninguém assumiu em seu lugar e a cadeira ficará vaga até vencer os 120 dias de sua licença.
Numa reunião fechada, membros da executiva municipal do PDT teriam exigido a saída de Sérgio Cintra da secretaria municipal de Cultura para que o Toninho pudesse contemplar Paulinho. Do contrário, vão levar adiante a estratégia de “barrar” a entrada de Paulinho no parlamento. O secretário-geral do PDT Benedito Santana de Arruda, o Dito Labamba, inclusive, já encaminhou um ofício à Câmara de Cuiabá para questionar a licença de Toninho. Ameaça até ingressar com uma representação junto ao Ministério Público Estadual contra o presidente do Legislativo Deucimar Silva (PP) se ele empossar o suplente.
O movimento seria coordenado por Paola Reis, que se mostra inconformada com o fato de não ter sido escolhida para substituir Adevair Cabral, que deixou a pasta e retornou à Câmara porque sonha em ser presidente do Legislativo. Ela tem o apoio dos membros da comissão provisória municipal do PDT, que batem duro e não vão deixar os colegas de partido ter uma vida muito "fácil". Por enquanto, ainda não se sabe se Toninho vai realmente se licenciar e deixar a cadeira vaga. A situação é complicada porque neste caso, todos os funcionários do pedetista teriam de ser demitidos. O mesmo ocorreu com o gabinete do de Edivá Alves(PSDB), titular da vaga deixada por Roosivelt. Com dois vereadores a menos os trabalhos do Legislativo vão ser prejudicados.
Além de Toninho, são pré-candidatos a deputado os vereadores Francisco Vuolo (PR), Domingos Sávio (PMDB), Lúdio Cabral (PT), Ivan Evangelista (PPS), Deucimar Silva (PP), Leve Levi (PP) e pastor Washington Barbosa (PRB). O nome de Everton Pop (PP) também é ventilado.
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