Marcelo responde por supostos crimes eleitorais
Desde que venceu as eleições em 2008 para a prefeitura de Barão de Melgaço, Marcelo Ribeiro (PP) passou a responder pelo menos a quatro processos relativos a supostos crimes eleitorais.
O processo que acabou culminando na cassação do pepista leva o depoimento de 13 testemunhas que teriam confirmado denúncias de que teriam negociado voto em troca de recebimento de ticket-combustível ou dinheiro.
No ano passado, o Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer favorável à cassação de seu mandato pela suposta prática de fretamento irregular e transporte de eleitores em troca de votos.
Durante as eleições municipais, a Polícia Federal apreendeu também uma lista contendo o nome de 17 eleitores que teriam negociado voto. Outra denúncia contra Marcelo Ribeiro aponta que lideranças de campanha e cabos eleitorais faziam o mesmo serviço de confecção de listas de eleitores aptos a negociar voto.
Marido da deputada estadual Chica Nunes (DEM), ele responde a outros processos decorrentes do período em que a então tucana e hoje democrata presidiu a Câmara de Cuiabá (Biênio 2004/2006). De acordo com o Ministério Público Estadual, ela teria desviado mais de R$ 6 milhões dos cofres públicos.
Chica Nunes foi indiciada pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e privados e coação de testemunha.
Após as investigações sobre o suposto esquema, a Polícia Civil pediu o indiciamento do casal e outras oito pessoas incluindo parentes, empresários e funcionários da Câmara.
Procurado pela reportagem, o prefeito de Barão de Melgaço, Marcelo Ribeiro, não foi encontrado para comentar sobre o caso.
Comentários