"Que não nos deixemos intimidar pelas ameaças que têm chegado do estrangeiro ou por ameaças do terrorismo", indicou Uribe, que está no cargo desde 2002 e protagonizou duas gestões consecutivas.
Os principais candidatos para o pleito de amanhã são o governista Juan Manuel Santos e o oposicionista e ex-prefeito de Bogotá, Antanas Mockus, ambos tecnicamente empatados na liderança das pesquisas de intenção de voto. As urnas serão abertas amanhã às 8h (10h em Brasília) e os primeiros resultados estão previstos para as 19h locais.
Em entrevista a uma rádio local, o mandatário também defendeu as conquistas de seu governo, que, segundo ele, "estão à vista", e negou que tenha se engajado na campanha de Santos, que fez parte de seu gabinete como ministro da Defesa.
"O que pedi a meus compatriotas é que mantenham as políticas. O que tenho feito é defender as políticas de segurança democrática e de investimentos", argumentou.
Durante a campanha, o presidente foi advertido duas vezes pelo procurador-geral do país, Alejandro Ordoñez, por declarações que supostamente evidenciavam o apoio a Santos.
Questionado sobre os casos em que militares teriam realizado "execuções extrajudiciais em troca de benefícios pessoais", os chamados "falsos positivos", Uribe afirmou que "não se pode permitir um discurso ultrajante contra as Forças Armadas".
Comentários