Sem chegar a um consenso, as duas legendas haviam definido fazer pesquisas para aferir quem tem mais chances --as sondagens devem ser feitas neste fim de semana-- contra o governador Antonio Anastasia (PSDB).
Hélio Costa disse hoje que o ponto decisivo serão as pesquisas quantitativas que o colocam a frente do petista. Ele descartou "critério políticos" da decisão e disse que tem o aval dos presidentes do PMDB, Michel Temer, e do PT, José Eduardo Dutra.
Já o presidente do PT mineiro, deputado federal Reginaldo Lopes, defendeu que o escolhido seja "o mais bem colocado do ponto de vista qualitativo", em referência às pesquisas que levam em conta características subjetivas do candidato. Lopes argumentou que Pimentel tem "mais chegada" que Costa, que já perdeu duas eleições para o governo mineiro. O deputado disse ainda que não vai admitir intervenção do PT nacional na questão.
Apoio do PT
Na quinta-feira (27) o ex-governador mineiro Newton Cardoso (PMDB), desafeto de Costa no partido, disse que o PT fará "corpo mole" caso não fique com a cabeça de chapa. Hoje, Costa disse ter confiança no apoio petista. "Tenho obrigação a acreditar no PT, se o presidente Lula acreditou por cinco anos como ministro [das Comunicações]."
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