Segundo ele, essa procura deve ser combatida na política e na sociedade, porque é algo que "corrói as instituições públicas". Além disso, o pontífice afirmou que lutar contra a corrupção significa "enraizar nas consciências o princípio da igualdade".
Bento 16 fez um apelo aos políticos e aos profissionais das áreas econômica e social, pedindo-lhes que mantenham a "consciência vigilante" "que assegura a transparência nas suas estruturas e a ética que anima a vida de qualquer sociedade".
"Eles devem ser justos. A Justiça acompanha sempre a fraternidade. Se trata de um fator de eficiência e equilíbrio social, que permite aos habitantes de Benin se render participantes através de seus recursos humanos e naturais, de viver dignamente e garantir o futuro dos próprios filhos", completou o pontífice.
Para Bento 16, promover a fraternidade significa desenvolver um elemento de estabilidade e desenvolvimento social e deve levar à busca pela justiça, "cuja ausência é sempre motivo de tensões sociais e causa de muitas consequências negativas".
"Expressão concreta da igual dignidade de todos os cidadãos, a fraternidade é um princípio fundamental e uma virtude basilar para construir uma sociedade autenticamente iluminada, para que ela consinta em valorizar todas as potencialidades humanas e espirituais", disse.
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