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Politica MT
Sexta - 28 de Maio de 2010 às 09:20
Por: Sergio Roberto

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Tangará da Serra figura como um dos sete municípios citados nas investigações pela Polícia Federal sobre venda de sentenças que teriam ocorrido no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 

Segundo veiculado na imprensa da capital, prefeitos cassados teriam desembolsado até R$ 500 mil para voltar ao cargo através de sentenças manipuladas no tribunal. As investigações envolvendo o TRE foram feitas pela PF na operação Asafe, em atendimento a uma solicitação formal do procurador regional eleitoral Thiago Lemos de Andrade, que recebeu denúncia anônima de exploração de prestígio de advogados. Estes teriam usado nomes de juízes para "vender" facilidades a prefeitos cassados.

Segundo matéria publicada ontem pelo jornal A Gazeta, de Cuiabá, os primeiros casos investigados se tratam das ações judiciais da prefeita cassada Diane Alves, de Alto Paraguai, e de políticos de Barra do Bugres. Os primeiros contatos, segundo a matéria, teriam sido providenciados pelo advogado e ex-prefeito de Alto Paraguai, Alcenor Alves, marido de Diane Alves. Segundo a PF, Alcenor teria usado da influência com magistrados e até filho de juízes, membros do pleno do TRE, para beneficiar a esposa.
Depois desse episódio, o esquema teria se espalhado para as cidades de Tangará da Serra, Nova Olímpia, Poconé, General Carneiro e Barão de Melgaço. Porém, as investigações ainda não confirmaram se as vendas de sentenças teriam beneficiado candidatos a prefeito ou vereador nas eleições de 2008.

A operação Asafe resultou na prisão de advogados e parentes de magistrados ligados ao TRE e ao Tribunal de Justiça. As investigações geraram os inquéritos de números 558/09 e 669/MT, instaurados depois que as investigações na Justiça Eleitoral apontaram para interferência em decisões. 





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