Para Stábile, notícias têm intenção de denegrir imagem
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Evandro Stábile, se pronunciou ontem, por meio de nota, sobre o envolvimento do seu nome em investigações de suposta participação em esquema de venda de sentenças, alvo de investigação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que embasou a operação Asafe.
Stábile faz questão de esclarecer sua ligação com Luzia Antônia Oliveira Andrade de Carvalho, citada como proprietária do local onde o presidente do TRE teria se encontrado com Luiz Carlos Dorileo de Carvalho e Diane Vieira Vasconcellos Alves, que tentava se manter à frente da prefeitura de Alto Paraguai. “Em razão de notícias veiculadas nesta data, com a intenção de denegrir a minha imagem - não querendo quebrar o sigilo das investigações, embora outrem já o tenha feito - sinto-me no dever de esclarecer à população, especialmente aos que vêm acompanhando as alterações e melhorias implementadas no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) sob a minha administração, que conheço Luzia Antônia Oliveira Andrade de Carvalho (proprietária da panificadora Tia Luzia) há quase 20 anos, cuja residência frequento habitualmente”, explicou o desembargador.
Evandro Stábile também comentou sobre o suposto encontro com a prefeita de Alto Paraguai. “(...) certa ocasião que lá (na propriedade de Luzia) estive, casualmente compareceu Diane Vieira de Vansconcelos Alves, candidata às eleições de 2008 no município de Alto Paraguai, acompanhada de Luiz Carlos Dorileo de Carvalho, funcionário da Federação Mato-grossense de Futebol, como aparecem nas fotografias divulgadas, tiradas em local público”, completou o magistrado.
Ele refutou as acusações de que teria tratado de apoio a candidatos e esclareceu que recebe qualquer cidadão em seu gabinete. “Afirmo com convicção e consciência tranquila que jamais tratei de apoio a qualquer candidato ou parte e nem participo de encontro às escondidas. Esclareço ainda que o meu gabinete sempre esteve disponível para atender qualquer cidadão, seja ele parte ou não, sempre que procurado”, finalizou o presidente do TRE.
Por meio da assessoria de imprensa, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador José Silvério Gomes, informou que no momento não irá se manifestar sobre o assunto e que irá aguardar o desenrolar das investigações, a cargo da ministra Fátima Nancy Andrighi, do STJ.
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