Deputado Pedro Henry é alvo de mais um inquérito
Protagonista de uma verdadeira “guerra” travada no Estado com o candidato ao Senado, ex-procurador da República, Pedro Taques (PDT), o deputado federal Pedro Henry (PP) volta a ser alvo de novas denúncias. Réu no caso do Mensalão, o parlamentar licenciado responde a mais um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).
Desta vez, ele é acusado de peculato em processo que tramita desde fevereiro deste ano na mais alta Corte do país. As informações constam no site www.congressoemfoco.com.br, em matéria veiculada ontem. De uma maneira geral, o inquérito de número 2913 aponta que Henry utiliza um jatinho no qual o pagamento do piloto sai dos cofres públicos.
No processo, o parlamentar responde pela contratação de um piloto particular lotado na Câmara Federal – como funcionário de Henry em 2004. Conforme consta na denúncia, segundo o site, à época, como líder do PP o parlamentar nomeou Christiano Furlan na função de assessor técnico adjunto “D” em cargo de natureza especial 14 (CNE). Essa função na atual folha traz salário mensal de R$ 2,3 mil.
O ministro do STF, Dias Toffoli, como relator do processo acatou o pedido do procurador-geral da República. Dessa maneira decidiu pela instauração do inquérito contra o deputado Pedro Henry no dia 16 de março deste ano. O ministro solicitou ainda informações à Câmara Federal a respeito da contratação de Christiano.
Conforme destaca o despacho, o relator solicita dados como cópia da folha de frequência do servidor e cópia das fichas financeiras referentes aos pagamentos dos salários do piloto. O ministro também pediu informações sobre portaria que teria exonerado o servidor em janeiro de 2005 a ainda a relação de funcionários que fizeram parte do gabinete do deputado progressista em 2004.
ENTENDA O CASO - Depois de ter deixado a função, o piloto teria feito uma reclamação trabalhista contra o deputado Pedro Henry no Ministério Público Federal. O MPF abriu um procedimento administrativo para apurar o caso. Depois de encontrar indícios da participação do parlamentar, o processo foi remetido no dia 27 de março de 2008 para a Procuradoria Geral da República.
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