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Politica MT
Terça - 06 de Agosto de 2013 às 19:47
Por: Ronaldo Couto

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Poliana não estaria trabalhando e vereador Júlio César sabia, diz comissão
Poliana não estaria trabalhando e vereador Júlio César sabia, diz comissão
Terminou o inquérito administrativo que apurava a situação da advogada Poliana Assunção Ferreira junto à Câmara Municipal de Barra do Garças (500 km de Cuiabá). Ela foi demitida, segundo a comissão, porque não ter  trabalhado no período de agosto a dezembro de 2012, logo após ser aprovada em concurso público. 


 
O processo administrativo aponta que Poliana não estava cumprindo a carga horária mínima de 4 horas diárias, ela tmabém não justificava os dias de ausência nos meses citados. 


 
A comissão afirma que ficou evidenciado que o vereador Júlio César (PSDB), na época presidente do legislativo barra-garcense, teria pleno conhecimento de que Poliana não cumpria com horário de trabalho, tendo sido inclusive oficializado pelo legislativo, e mesmo diante da irregularidade, o parlamentar não tomou nenhuma providência. Esse fato pode render um processo para Júlio César futuramente. 


 
O inquérito administrativo concluiu que a advogada recebeu o subsídio mensal nos meses de agosto a dezembro sem ter dado a contrapartida do trabalho. No resultado, a comissão sugere que o processo seja encaminhado ao Ministério Público para pedir a restituição do erário público, bem como a responsabilidade civil e criminal dos envolvidos. 


 
Em sua defesa, durante o processo, Poliana contesta as irregularidades e chegou a mover um processo de assédio moralque estaria sofrendo por parte do legislativo. Ela reclamou que não recebeu os proventos referente ao mês de janeiro. Todavia a suspensão dos ordenado, segundo a comissão, seria para apuração das irregularidades mencionadas.


 
Poliana atua junto ao escritório Casella, Farias e Rodrigues Advogados onde a reportagem foi informada que ela se encontra viajando. No semestre passado, o esposo de Poliana, o também advogado Daniel Casella foi afastado da prefeitura de Barra do Garças por também não trabalhar e suspeita de irregularidade no concurso público. Ele recorreu e a tendência é que ela também venha a recorrer desta decisão. 


 
O inquérito administrativo foi concluído dia 23 de julho. A reportagem tentou entrar em contato com a advogada Poliana na tarde de terça-feira (6), mas sem sucesso. 





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