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Cidades/Geral
Quarta - 26 de Maio de 2010 às 13:51

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Servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Mato Grosso cruzam os braços, por 48 horas, na quinta-feira (27) e na sexta-feiras. A mobilização é uma resposta à ausência de propostas por parte do Ministério do Planejamento em relação ao plano de carreiras, condições de trabalho e outras negociações.

Em todo o Estado são 391 trabalhadores. Amanhã, às 9h, os trabalhadores estarão reunidos na sede em Cuiabá. A decisão foi tomada em assembleia com 50 representantes da categoria e o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), Carlos Alberto de Almeida. Na votação, a grupo foi unânime em decidir a paralisação.

Na segunda-feira, ocorreu mais um debate, em Brasília, envolvendo ajuste na carreira de Desenvolvimento Agrário. O encontro contou com participação de representantes da Condsef, SRH, gestores do Incra e parlamentares. A SRH aproveitou a ocasião para informar a intenção do governo de adotar uma política de equalização salarial com carreiras transversais para nível superior.

A proposta é desenvolver a política em três etapas incluindo equalização com analistas de infraestrutura; políticas sociais e analista executivo. Para o nível intermediário a proposta é instituir uma gratificação de qualificação (GQ). Apesar da apresentação feita pela SRH nenhuma proposta concreta foi apresentada para discussão junto à base.

Os trabalhadores reforçaram sua posição no que se refere ao ajuste na carreira de Desenvolvimento Agrário. A expectativa é de que haja um único movimento sem discriminação de nenhum nível de escolaridade. Foi lembrada ainda a necessidade de que a proposta não retroceda, trazendo valores remuneratórios menores dos que o praticado hoje para a carreira. A SRH não deu garantias de quando uma proposta oficial será apresentada aos servidores do Incra.

Segundo Adalberto Justino de Oliveira Júnior, servidor do Incra em Mato Grosso, essa paralisação de 48 horas é um indicativo para greve, se o governo não for mais flexível às negociações. "Pode-se considerar que o Incra tem o segundo pior salário do Poder Executivo", acrescentou.

Em Mato Grosso, as más condições de trabalho inclui falta de mesas e computadores e em algumas ocasiões telefones cortados por falta de repasse do recurso do Governo Na próxima segunda o Sindsep-MT enviará três representantes em Brasília para acompanhar as negociações e pedir apoio da bancada federal.

Adalberto, Alisson Ferreira Alves e João Bosco Morais irão para reuniões com a Confederação Nacional das Associações de Servidores do Incra (Cnasi), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), além de circularem pelo Congresso na busca de apoio dos deputados e senadores durante segunda, terça e quarta.






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