Tangará: MPE recomenda investigação a vereadores
Atendendo uma recomendação do MPE, a Câmara de Vereadores de Tangará da Serra instaurará uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar os cinco parlamentares acionados na Justiça pelo promotor Antônio Moreira da Silva e que votaram a favor do contrato com o Instituto Idheas no valor de R$ 4,2 milhões.
O presidente da Câmara Municipal, Miguel Romanhuk (DEM), afirma que a comissão vai ser instaurada logo após a Justiça se manifestar sobre os pedidos liminares do MPE. Se tiver que assumir o cargo diante do eventual afastamento do prefeito licenciado Júlio César Ladeia (PR) e do vice em exercício José Jaconias (PT), o parlamentar garante que fará uma auditoria nos contatos do município e também suspenderá os pagamentos dos convênios.
Respondem à ação os vereadores Haroldo Lima (DEM), Celso Ferreira (DEM), Paulo Porfírio (PR), Genilson Kezomae (PR) e Celso Vieira (DEM). Eles correm risco até de cassação de mandato. O prefeito em exercício de Tangará, José Jaconias, não retornou as ligações para comentar o assunto. Essa foi a primeira ação por conta da operação Hygeia no município. O procurador da República Mário Lúcio Avelar já denunciou envolvidos por formação de quadrilha e dispensa indevida de licitação, entre outros crimes.
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