Graças aos acordos, segundo Temporão, a rede pública de saúde não precisará mais importar certos remédios imunossupressores (para pacientes transplantados) e para o tratamento do mal de Alzheimer, da Aids, da osteoporose, da tuberculose e da asma.
De acordo com as parcerias, que envolvem recursos públicos, laboratórios privados --como a Cristália-- criam a base dos medicamentos e a produção em escala fica a cargo de laboratórios públicos --como a Furp (Fundação para o Remédio Popular) e o Lafepe (Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco).
Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde havia intermediado nove parcerias semelhantes. Quando todos os 17 medicamentos estiverem sendo produzidos, o ministério estima que a economia para o SUS (Sistema Único de Saúde) será de R$ 170 milhões por ano.
Os remédios produzidos no Brasil são, em média, 20% mais baratos.
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