Dilma Rousseff (PT), a primeira a falar, afirmou que a situação tributária é "caótica". "Há uma sobreposição de legislações e de níveis de incidência de impostos, o que onera empresas e o governo. O ato de arrecadar fica caríssimo. A agenda da reforma, simplificando o sistema, eu tenho defendido. Acredito que seja o grande passo no sentido da competitividade", afirmou.
José Serra (PSDB) apontou a carga tributária brasileira como a "maior do mundo". "Temos a maior taxa de juros do mundo e a maior carga tributária do mundo, entre todos os países emergentes, ou em desenvolvimento. O Brasil tem a maior carga tributária de todos", disse ele, acrescentando que os juros, e também o câmbio desvalorizado, são uma "distorção" no país", declarou.
A pré-candidata do PV, Marina Silva, disse que é possível fazer uma reforma tributária (do sistema de impostos e contribuições do governo, estados e municípíos), mas não com "falsas expectativas".
"Não é fácil. Tem 16 anos que essa questão entrou na agenda como sendo importante e estratégica. As pessoas assumem o compromisso com a reforma, e quando ganham fazerm a reforma do compromisso e não a reforma que precisa ser feita", disse Marina Silva.
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