Nessa região do país, quem sabe projetar embalagens, está sendo caçado pelo mercado. Engenheiros, projetistas e desenhistas do setor automotivo também. Faltam ainda profissionais especializados para os setores de alimentação, siderurgia e metalurgia.
"Temos carência no mercado de formação de engenheiro, com foco em ferrovia, com foco em porto, com foco em projeto", revela o gerente geral de recursos humanos da Vale, Renato Ferreira da Silva.
Bons empregos no Centro-Oeste
As melhores oportunidades estão na região Centro-Oeste. O crescimento na área de agronegócios e serviços é enorme. E os salários são mais altos para atrair quem mora no Sul e no Sudeste. Precisa-se de médicos a vendedores de máquinas e equipamentos agrícolas, além de técnicos de manutenção.
Na região Norte, as vagas são para engenheiros ambientais. Mas se você entende de gado, milho e soja também pode encontrar um bom emprego no campo ou em frigoríficos.
O Sul é a região mais equilibrada em oferta e procura. Mas a demanda por pessoas que entendem de logística e transporte é grande. Também há vagas para engenheiros e técnicos que trabalhem com a produção de equipamentos e máquinas pesadas. Então, se você entende de fabricar carroceria de caminhão, não perca essa oportunidade.
Para os especialistas, sobram empregos. Mas falta no país um sistema eficiente que localize as pessoas qualificadas. “Se elas não têm um centro nacional de informações sobre mão de obra provavelmente vai usar suas relações pessoais ou ela vai, por ouvir falar, procurar o seu emprego, quando isso deveria ser feito de forma muito mais profissional como acontece, por exemplo, nos Estados Unidos e na Europa”, afirma Paulo Resende, pesquisador da fundação Dom Cabral.
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