Nove fuzileiros navais colombianos foram mortos, dois ficaram feridos e um está desaparecido, vítimas de uma emboscada das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no sul do país.

Na hora do incidente, os militares avançavam pela selva com o objetivo de sitiar o acampamento das Farc perto da localidade de Solano, no Departamento do Caquetá. Com essa operação, a Marinha pretendia evitar que os guerrilheiros cometessem atentados durante a eleição presidencial no domingo (30).

"Os fatos se deram quando as tropas ingressaram numa área de acampamento do grupo narcoterrorista Farc, a fim de localizar um covil de explosivos e material de guerra que seria utilizado em atentados terroristas durante a jornada eleitoral de domingo", disse a jornalistas o comandante da Força Naval do Sul, almirante Rafael Colón.

Tropas conjuntas da Marinha e Exército, com apoio da Força Aérea colombiana, realizam operações na região para resgatar os corpos das nove vítimas e encontrar o militar que continua desaparecido. Os dois militares feridos foram levados a um hospital de Florencia, capital desse departamento.

Os colombianos vão às urnas no domingo para participar do primeiro turno do pleito que vai escolher o sucessor do presidente Álvaro Uribe.