Segundo informaram fontes ligadas às negociações, nesta segunda-feira à agência "Efe", a espanhola começará na quarta-feira uma série de contatos para convencer os principais acionistas da PT, como os americanos Brandes Funds e BlackRock, a apoiarem sua oferta de 5,7 bilhões de euros (US$ 7,07 bilhões) pelo controle de Vivo.
A operação é chave para as ambições da gigante das telecomunicações espanhola de aumentar seu tamanho e obter sinergias no segmento das comunicações brasileiras.
Até agora, a PT rejeitou a oferta e o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, classificou a Vivo como um ativo estratégico e o Brasil como mercado chave.
Em 11 de maio, a Telefónica ofereceu 5,7 bilhões de euros pela participação de PT na Brasilcel, a "holding" que compartilham as duas empresas e que controla a Vivo.
A sociedade conjunta existe desde 2001, mas as duas empresas já tentaram comprar a participação uma da outra no passado.
Para se aproximar dos acionistas da PT, a Telefónica contratou o banco de investimento suíço UBS e conta com a ajuda de seu assessor Credit Suisse Group.
Na semana passada, Portugal Telecom começou uma viagem aos Estados Unidos em uma tentativa de tranquilizar aos investidores sobre sua estratégia no Brasil.
Para defender-se diante da oferta da Telefónica, a Portugal Telecom contratou o Bank of America-Merrill Lynch, informou uma fonte próxima à operação.
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