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Politica MT
Segunda - 24 de Maio de 2010 às 16:27
Por: Patrícia Sanches

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O ministro do Tribunal Superior Eleitoral Arnaldo Versiani negou o pedido feito pela Coligação Avança Leverger (PTB/PP/PR/PMDB/PPS/PSL), da segunda colocada Glorinha Garcia (PP), que pleiteava a realização de eleição suplementar em Santo Antônio do Leverger, em decorrência da cassação do mandato do prefeito eleito Faustino Dias Neto (DEM). Na medida, a coligação argumentava a necessidade de se "ver cumprida a decisão colegiada do TRE , que manteve a sentença prolatada em ação de investigação judicial eleitoral, para cassar os diplomas de Faustino e do vice Izaías Vieira”. Além disso, reivindicava o pagamento da multa de R$ 10 mil imputada a Faustino.

Conforme a coligação de Glorinha, desde o início de 2009 o presidente da Câmara Harrison Benedito (PSDB) comanda o município como prefeito tampão, “o que viola frontalmente o desejo da população desse município” Versiani, por sua vez, pontua que antes da realização de eleição suplementar o TSE deve julgar o recurso especial nº 26.110, que, inclusive, é relatado por ele próprio. O ministro entende que ao deferir a liminar pleiteada pela Coligação Avança Leverger estaria penalizando o julgamento do mérito da questão. “Cabe à requerente, por outras vias que entender cabíveis, suscitar tais questões, de modo a alcançar a providência ora pretendida, o que se afigura inviável em sede de cautelar. Por tais razões, nego seguimento à ação cautelar”, diz trecho da decisão do ministro.

Em 2008, Faustino se reelegeu ao obter 5.776 votos, numa disputa acirrada com Glorinha, que teve 5.758 votos. Antes de ser empossado, teve o mandato cassado. Conseguiu uma liminar de efeito suspensivo, mas após novas derrotas jurídicas foi afastado de vez. Desde então, Harrison comanda o município.

Em março, Faustino foi alvo de novo escândalo ao ser preso durante a realização da Operação Hygeia, que apura suposto desvio de R$ 51 milhões da Funasa. Agentes federais chegaram a cumprir mandado de busca e apreensão na prefeitura. Na época foram presos servidores, empresários e membros de ONGs envolvidos em supostas fraudes em licitações, desvio de dinheiro e superfaturamento de obras.





Fonte: RD News

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