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Segunda - 24 de Maio de 2010 às 13:18
Por: Patrícia Sanches

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O presidente da Assembleia Legislativa José Riva (PP) tece duras críticas contra o juiz federal Julier Sebastião da Silva e chega a afirmar que o sistema de distribuição da Justiça Federal é viciado. “Quando a carta é marcada sempre cai com Julier”, disse o progressista, no miniblog Twiter nesta segunda (24). Logo em seguida, anuncia que vai representar o magistrado no CNJ.

O deputado continua registrando o seu lado religioso no Twiter. Ao dar bom dia aos seus seguidores, por exemplo, informou ter levantado às 5h30 e feito uma oração por todas as famílias das pessoas presas durante a Operação Jurupai, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta (21). Na sequência, revela ter conversado muito com algumas pessoas presas pela PF . “Me sensibilizei com a situação da maioria. Gostaria de pedir que não façam pré-julgamento de nenhum deles”, diz Riva.

Por fim, ele defende os envolvidos, diz que muitos deles não sabem nem o que fazer depois desse episódio e que têm consciência dos reflexos negativos em suas vidas. “Posso garantir, muitos perderão injustamente o emprego, clientes, ambiente na sociedade e até a esperança de viver com dignidade”, enfatiza o parlamentar. Na sexta a PF cumpriu 64 dos 91 mandados de prisão contra empresários, servidores, fazendeiros e engenheiros florestais em sete Estados da Federação.

Entre eles estava a esposa de Riva, Janete Riva, que continua detida no Corpo de Bombeiros e o cunhado do parlamentar Carlos Antônio Azóia, libertado neste domingo após uma “falha” de Julier, que não incluiu o nome de 18 pessoas que tiveram a prisão preventiva requisitada pelo Ministério Público Federal. O lapso de memória de Julier fez com que essas prisões sejam tidas como ilegal e já as outras 73 foram decretadas respeitando todo o ritual legal.





Fonte: RD News

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