Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, quatro apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços, da prévia até 15 de maio para o índice de até 22 de maio
Segundo a FGV, este foi o menor resultado desde a quarta semana de dezembro de 2009, quando o índice variou 0,24%.
Ritmo mais fraco
A inflação dos alimentos, que desacelerou de 1,18% para 0,52%, foi a principal contribuição para o recuo do índice. Treze dos 21 itens componentes desse grupo apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. Entre estes, os destaques são: Hortaliças e Legumes (0,97% para -2,34%), Laticínios (3,28% para 2,64%), Arroz e Feijão (8,25% para 6,39%) e Carnes Bovinas (2,71% para 1,99%).
Além dos alimentos, outras despesas estimularam a desaceleração do IPC-S. Transportes (-0,04% para -0,11%), Educação, Leitura e Recreação (0,30% para 0,23%) e Saúde e cuidados Pessoais (0,79% para 0,74%). Os destaques em cada uma dessas classes de despesa foram: Automóvel Novo (1,66% para 1,35%), Show Musical (2,97% para 0,39%) e Medicamentos em Geral (2,84% para 2,47%), respectivamente.
Pressão inflacionária
Em contrapartida, aumentaram o ritmo de alta nos preços os grupos Habitação (0,46% para 0,60%), Vestuário (0,73% para 0,82%) e Despesas Diversas (0,36% para 0,39%).
Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: Tarifa de Eletricidade Residencial (0,63% para 1,50%), Roupas (1,13% para 1,23%) e Alimento para Animais Domésticos (-0,73% para 0,37%), respectivamente.
A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 22 de maio, os aumentos de preços mais intensos foram apurados em batata-inglesa (12,36%), tarifa de eletricidade residencial (1,50%) e leite tipo longa vida (4,26%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas em tomate (baixa de 25,46%), álcool combustível (recuo de 5,31%) e laranja pera (queda de 6,66%).
(Com informações da Agência Estado)
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