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Após Copa da África, Brasil exibirá campanha no exterior sobre o torneio no país em 2014
Governo investe R$ 150 mi em propaganda para 2014
Assim que terminar o último jogo da Copa da África do Sul, o governo brasileiro dará o pontapé em um ambicioso projeto que, em dez anos, pretende dobrar o número de turistas estrangeiros que visitam o país.
A Embratur, fundação responsável pela promoção do turismo brasileiro no exterior, negocia com emissoras de TV de 12 países para que o primeiro comercial após a final da Copa da África seja um filme anunciando a Copa de 2014 no Brasil e convidando o turista estrangeiro a conhecer o país.
Diretor de filmes como Cidade de Deus e do clipe da candidatura do Rio de Janeiro a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o cineasta Fernando Meirelles irá dirigir o comercial, que ficará no ar de julho a dezembro deste ano, apenas no exterior.
Deverão exibir o anúncio logo após o término da Copa da África do Sul emissoras dos Estados Unidos, Inglaterra, Portugal, Espanha, Argentina e Chile, entre outros países, inclusive da Ásia. Canais internacionais de esportes e notícias, como a CNN, também estão no plano de mídia da Embratur.
O Ministério do Turismo diz que ainda não tem uma estimativa de quanto custará a campanha. Informa apenas que o orçamento da Embratur, que foi de R$ 100 milhões em 2009, será de R$ 150 milhões em 2010 e deverá chegar a R$ 200 milhões nos próximos anos. Todo esse dinheiro vai para a promoção do Brasil no exterior.
Brasil sofisticado
Segundo o ministro do Turismo, Luiz Barretto, a campanha publicitária irá vender a imagem de "um país alegre, hospitaleiro", mas sem o estereótipo do "país do Carnaval e do futebol".
- Vamos mostrar um país que possui um conjunto grande de destinos turísticos, de vários segmentos, não apenas sol e praia. O Brasil é hoje um grande destino de eventos, de turismo de negócios. Vamos mostrar também o bom momento que o Brasil vive, que se traduz em um país sofisticado, que tem empresas como a Petrobras, a Embraer, que é o segundo produtor mundial de alimentos, que disputa mercados, enfim um país que é o país do século 21.
O ministro trabalha com a projeção de que a Copa do Mundo deverá atrair 600 mil turistas estrangeiros ao Brasil – outros 3 milhões de brasileiros deverão fazer turismo doméstico durante o torneio da Fifa. Se o evento for bem realizado, poderá se tornar uma grande vitrine. Afinal, pela TV a Copa tem potencial de audiência acumulada de 28 bilhões de telespectadores.
A Embratur estima que 5,5 milhões de turistas deverão visitar o Brasil em 2010, movimentando US$ 5,6 bilhões. Em 2014, esse número deve subir para 8,1 milhões. Em 2016, com a Olimpíada do Rio, chegará a 8,9 milhões de visitantes. Em 2020, deveremos receber 11,1 milhões de turistas, que gastarão US$ 17 bilhões. Ou seja, o número de turistas vai dobrar e as receitas serão triplicadas.
Para fazer bonito na Copa, no entanto, o governo terá que investir em infraestrutura. Um dos pontos mais preocupantes são os aeroportos.
Segundo o ministro Barretto, deverão ser investidos R$ 6 bilhões em ampliações de aeroportos até a Copa. Também serão montados terminais de passageiros provisórios, apenas para atender ao aumento de demanda durante a Copa.
A Copa ainda consumirá R$ 5,7 bilhões dos cofres públicos para construção e reformas de estádios e R$ 11,4 bilhões para obras de mobilidade urbana (metrô, trens, complexos viários).
A Embratur, fundação responsável pela promoção do turismo brasileiro no exterior, negocia com emissoras de TV de 12 países para que o primeiro comercial após a final da Copa da África seja um filme anunciando a Copa de 2014 no Brasil e convidando o turista estrangeiro a conhecer o país.
Diretor de filmes como Cidade de Deus e do clipe da candidatura do Rio de Janeiro a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o cineasta Fernando Meirelles irá dirigir o comercial, que ficará no ar de julho a dezembro deste ano, apenas no exterior.
Deverão exibir o anúncio logo após o término da Copa da África do Sul emissoras dos Estados Unidos, Inglaterra, Portugal, Espanha, Argentina e Chile, entre outros países, inclusive da Ásia. Canais internacionais de esportes e notícias, como a CNN, também estão no plano de mídia da Embratur.
O Ministério do Turismo diz que ainda não tem uma estimativa de quanto custará a campanha. Informa apenas que o orçamento da Embratur, que foi de R$ 100 milhões em 2009, será de R$ 150 milhões em 2010 e deverá chegar a R$ 200 milhões nos próximos anos. Todo esse dinheiro vai para a promoção do Brasil no exterior.
Brasil sofisticado
Segundo o ministro do Turismo, Luiz Barretto, a campanha publicitária irá vender a imagem de "um país alegre, hospitaleiro", mas sem o estereótipo do "país do Carnaval e do futebol".
- Vamos mostrar um país que possui um conjunto grande de destinos turísticos, de vários segmentos, não apenas sol e praia. O Brasil é hoje um grande destino de eventos, de turismo de negócios. Vamos mostrar também o bom momento que o Brasil vive, que se traduz em um país sofisticado, que tem empresas como a Petrobras, a Embraer, que é o segundo produtor mundial de alimentos, que disputa mercados, enfim um país que é o país do século 21.
O ministro trabalha com a projeção de que a Copa do Mundo deverá atrair 600 mil turistas estrangeiros ao Brasil – outros 3 milhões de brasileiros deverão fazer turismo doméstico durante o torneio da Fifa. Se o evento for bem realizado, poderá se tornar uma grande vitrine. Afinal, pela TV a Copa tem potencial de audiência acumulada de 28 bilhões de telespectadores.
A Embratur estima que 5,5 milhões de turistas deverão visitar o Brasil em 2010, movimentando US$ 5,6 bilhões. Em 2014, esse número deve subir para 8,1 milhões. Em 2016, com a Olimpíada do Rio, chegará a 8,9 milhões de visitantes. Em 2020, deveremos receber 11,1 milhões de turistas, que gastarão US$ 17 bilhões. Ou seja, o número de turistas vai dobrar e as receitas serão triplicadas.
Para fazer bonito na Copa, no entanto, o governo terá que investir em infraestrutura. Um dos pontos mais preocupantes são os aeroportos.
Segundo o ministro Barretto, deverão ser investidos R$ 6 bilhões em ampliações de aeroportos até a Copa. Também serão montados terminais de passageiros provisórios, apenas para atender ao aumento de demanda durante a Copa.
A Copa ainda consumirá R$ 5,7 bilhões dos cofres públicos para construção e reformas de estádios e R$ 11,4 bilhões para obras de mobilidade urbana (metrô, trens, complexos viários).
Fonte:
do R7
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/131116/visualizar/
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