Riva fala da "ira" de Julier e Avelar
O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), se mostra inconformado com a prisão de sua esposa Janete Riva e desaba no Twitter, uma rede social. Neste sábado (22), por exemplo, o parlamentar afirmou que adormeceu refletindo sobre quais seriam os motivos para o procurador da República Mário Lúcio Avelar e o juiz da 1ª Vara Federal Julier Sebastião da Silva sentirem tanta “ira” contra ele. Pontua que a Polícia Federal não havia pedido a prisão de Janete e de seu genro Carlos Antônio Cardoso Azói, o Nino. “Disseram que não havia elementos para tal e foram esses dois que fizeram isso. Porque será?”, questionou Riva.
Numa tentativa de isentar a esposa de qualquer prática ilícita, Riva pondera que Janete não detém conhecimento sobre quais são os procedimentos do manejo florestal e outras questões relacionadas à administração da fazenda Paineiras. “Gente, Janete entende de fazenda igual eu entendo de moda, nada. Informei isso aos delegados”, ressaltou. Janete é apontada pelo relatório da PF como uma das pessoas que “esquentam madeira”, proveniente de extração irregular. Laudos periciais identificaram a existência de oito irregularidades em sua fazenda localizada nas proximidades das reservas indígenas Kayabi e Erikpats, em Juara. Entre elas está a suposta geração de créditos fictícios.
Riva aguarda uma definição da Justiça sobre a prisão preventiva de sua esposa e cita crença em Deus. "Se as águas do mar da vida quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vá. É assim que vou caminhar”, diz no Twitter. Por fim, agradece ao amigos e familiares, que prestam apoio neste momento e pede que o instituto familiar seja preservado. “Assim como respeito todos vocês, desejo o mesmo por mim”. Janete integra a lista de 91 presos pela Polícia Federal, sob acusação de prática de crimes ambientais em Mato Grosso.
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