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Saúde
Sexta - 21 de Maio de 2010 às 09:44
Por: Anna Todd

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BBC
A garota Molly Moore em foto de família.
A garota Molly Moore em foto de família.

Um vídeo gravado pela família mostra Molly e a irmã menor, Daisy, apostando corrida, rindo e se divertindo em cima das selas.

Doze dias depois, Molly teve uma forte hemorragia cerebral.

O prognóstico não era bom. Sua coordenação motora foi severamente afetada pelo derrame e Molly tornou-se incapaz de engolir, falar ou andar.

Porém esta criança alegre e de olhos grandes é forte e determinada.

No Natal em casa, no condado de Cambridgeshire, Molly sorriu. Depois riu. Era tudo que sua família precisava saber.

Sua mãe, Katie, é extremamente positiva. "Nós inicialmente dissemos que enquanto conseguirmos fazer com a Molly as coisas que a fazem feliz e ela conseguir nos dizer que está aproveitando a vida, então a vida ainda vale a pena ser vivida."

"Mas se ela ficar deitada em uma cama, incapaz de se comunicar e nós não sabermos se ela está tentando se comunicar ou não... bom, isso é duro."

Então o que aconteceu com Molly? Como criança, ela sofreu um pequeno derrame.

Pouco tempo depois, ela foi diagnosticada com uma condição extremamente rara, chamada síndrome de Phace. É a associação incomum entre grandes marcas de nascença e defeitos do cérebro, coração, olhos, pele e artérias.

A marca de nascença foi retirada muito antes do diagnóstico - sem ser feita alguma ligação com a síndrome de Phace. Ela viveu normalmente nos cinco anos seguintes.

Os pais de Molly estavam viajando quando os avós da menina os telefonaram para avisar que ela tinha tido um colapso.

"Seu mundo pára e você dirige ao hospital torcendo para que ela esteja viva quando eu chegar lá", lembra Katie.

"A certa altura nós chamamos um padre. Nós realmente pensamos que a estávamos perdendo."

Em janeiro, Molly foi transferida para o Children"s Trust, um centro de reabilitação no condado de Surrey para crianças com problemas cerebrais.

Todo dia é um dia de trabalho. E todo dia a condição de Molly melhora. Ela consegue falar. Nem sempre é claro, mas sua voz agora é ouvida. Ela consegue comer torradas, e no mês passado andou pela primeira vez.

A fisioterapeuta Rachel Hinchliffee diz que a situação não é fácil para ela.

"No início ela estava aguentando uma sessão relativamente longa, mas não estava conseguindo se mexer muito."

"Quanto mais movimento ela recupera, mais rapidamente ela fica cansada, então estamos tentando fazer muitas sessões curtas com ela durante o dia."

Molly ainda não está fora de perigo. Existe uma grande chance real de ela sofrer mais uma hemorragia cerebral. Mas se tudo correr bem, Molly vai para casa em julho.

Katie disse: "Nós queremos olhar para trás em sei lá quantos anos e dizer que demos a Molly a melhor chance."

"Se ela puder voltar a 50% do que ela era antes, fantástico, mas não vamos sossegar nos 40%. Queremos 50%. E se conseguirmos 55%, vamos fazer tudo que for possível."

E os planos de Molly para o verão? Voltar a subir na sela de um pônei.






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