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MT Eleições 2014
Sexta - 21 de Maio de 2010 às 07:28
Por: Sonia Fiori

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Candidato ao governo, o empresário Mauro Mendes (PSB) deve encontrar dificuldades pela frente para manter unido o arco de aliança formado por partidos considerados “pilares” para a disputa neste pleito. Informações do PMDB asseguram que membros das direções do PDT e do próprio PSB se reuniram recentemente com a cúpula da legenda, em Brasília, para discutir um movimento de desmobilização do projeto próprio encabeçado por Mauro.

O presidente regional do PDT, Otaviano Pivetta, reafirmou a aliança com Mauro e avisou que “o PDT enquanto instituição partidária não mantém entendimentos com o PMDB”. Foi mais além ao avisar que o partido poderá aplicar sanções para membros que porventura possam estar agindo de maneira desleal. O dirigente partidário participou de reunião com a nacional do partido, na segunda-feira, em Brasília. Ele assegurou que Mauro conta com aval da nacional do PDT para disputar a eleição geral.

Ele é um dos mais árduos defensores da candidatura de Mauro. Pivetta se reuniu na terça-feira com Mendes e com o candidato do PDT ao Senado, ex-procurador da República Pedro Taques. A pauta da reunião, segundo o presidente do PDT, se ateve aos trabalhos a serem desenvolvidos nos próximos dias. Ele admitiu a preocupação do bloco com relação à posição do PPS, que ainda não conseguiu firmar a aliança de forma oficial em Mato Grosso.

Em Brasília, na semana passada, o encontro entre membros do PDT e do PSB estadual discutiu com o presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra, uma eventual composição como o bloco liderado pelo governador Silval Barbosa (PMDB). Bezerra, no entanto, não quis comentar o assunto.

Segundo ainda informações do PMDB, alguns membros das direções do PDT e do PSB temem que a majoritária de Mauro possa não conquistar suporte suficiente, em termos de aliança, para o embate eleitoral com Wilson e com Silval. Outro temor estaria relacionado ao PPS, que ainda depende da aprovação em convenção da legenda e também aval da Nacional do partido para firmar parceria com Mauro.

Nesse cenário, o empresário tem travado uma árdua batalha não apenas para consolidar seu projeto frente aos adversários, como também para minimizar o impacto de uma possível “traição” em seu próprio bloco. Um dos pontos mais fortes para o desestímulo de representantes do PSB está ligado diretamente à disputa por cargos proporcionais. A direção regional teme que a atual aliança não obtenha suporte eleitoral suficiente para eleger quadros, principalmente para a Câmara Federal.






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