Rosário: Vítima não pode deixar abrigo e estuprador fica solto
O agressor era padrasto da adolescente e a estuprava desde que ela completou 12 anos de idade. Os abusos resultaram em 2 gestações e a paternidade das crianças foi comprovada por exame de DNA. As 2 crianças também são mantidas no abrigo em companhia da mãe desde novembro de 2009, quando o caso foi descoberto.
A dona-de-casa Celina Marques de Abreu, 38, mãe da adolescente, deseja que a filha e as netas voltem para casa e garante que nunca soube dos abusos ocorridos contra a adolescente. Ela foi casada por 12 anos com Antônio, que registrou M.C.S como sua filha. Quando eles se conheceram, a menina tinha 3 anos.
A irmã de Celina, Maria Marques de Abreu, 41, explica que a primeira gravidez da adolescente ocorreu aos 13 anos, mas ela se recusava a contar quem era o pai da criança. Um ano depois, M.C.S. ficou grávida novamente e uma ligação anônima acusava o padrasto de ser o pai das 2 crianças.
Diante da acusação, Celina pediu na Justiça que fossem feitos os exames de DNA nas 2 netas, constatando que o marido era pai das crianças. Antônio chegou a ser preso por agredir Celina, que o colocou para fora de casa, mas não ficou muito tempo na prisão. M.C.S. foi levada para um abrigo da cidade e não tem autorização judicial para deixar o local enquanto o padrasto estiver solto.
Comentários