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Quinta - 20 de Maio de 2010 às 06:40
Por: Jean Campos

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O delegado Carlos Eduardo Fistarol, responsável pelas oitivas da operação Asafe, ouviu ontem seis pessoas acusadas de participação no suposto esquema de venda de sentenças no Judiciário de Mato Grosso, dentre eles um dos oito presos que ainda não haviam prestado depoimento. A assessoria de imprensa da PF não informou o nome das pessoas que prestaram depoimento. Contudo, pela manhã, compareceram à sede da PF o advogado Fernando Ojeda, filho do desembargador aposentado Donato Fortunato Ojeda, e o advogado Tarcísio Camargo.

Fernando preferiu não comentar sobre o teor do depoimento, apenas esclareceu que foi intimado a prestar informações e que não compareceu à PF em nome de seu pai.

A casa do ex-desembargador foi ocupada por policiais federais que estavam em cumprimento de mandado de busca e apreensão. Ele acabou sendo internado no hospital Jardim Cuiabá após passar mal durante depoimento. Segundo seu filho, Ojeda receberia alta do hospital ontem à tarde.

Tarcísio Camargo disse que foi intimado como testemunha processual e não fazia ideia do motivo. Sua ligação com o caso seria, “exclusivamente”, com a advogada Célia Cury. Ele aluga uma sala dentro do escritório da advogada e também advoga no local. Nesta quinta-feira, outras pessoas devem prestar depoimento.

O vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo da Cunha, disse ontem que “o clima no TJ é de tristeza”, já que o foco principal das investigações são denúncias de venda de sentença por membros ou pessoas ligadas ao órgão.






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