Estudo conclui que sensação de felicidade é maior após 50 anos
Um levantamento realizado pelo instituto Gallup com 340 mil americanos durante 2008 serviu de base para pesquisadores concluírem que as pessoas encaram a vida de modo mais róseo entre os 55 anos de idade e as vésperas de virar sessentonas.
Elas vivenciam menos estresse e preocupação do que jovens adultos na faixa dos 20 anos de idade. Fatores “extraetários”, como ter um parceiro ou parceira – e já sem os filhos sob o mesmo teto dando despesa e criando confusão – não influenciariam o surto de felicidade dos mais maduros.
Então de onde viria tanta satisfação? Esse “detalhe” a pesquisa ficou devendo. A felicidade pode ser baseada em elementos do entorno social, ou de sociabilidade, ou biológicos, especula Arthur Stone, psicólogo da Universidade Stony Brook, em Nova York. “Para nós essa é a grande questão.” (Para nós, também.)
Há, como sempre, alguns palpites: a felicidade estritamente ligada à idade, portanto independente do estilo de vida, pode ser explicada pela maior capacidade dos mais vividos de controlar suas emoções, ou pela pura e simples idealização do passado – aquela edição das memórias que põe debaixo do tapete o que foi desagradável e privilegia o que foi bom.
O estudo, divulgado no site LiveScience, também indica que o gráfico da feliciddade tem forma de “U”, caindo até meio século de vida para depois assumir viés de alta.
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