Sem Zago, o Palmeiras corre atrás de um novo treinador. Felipão, que está no Uzbequistão, é o sonho da diretoria alviverde. Jorginho, que foi interino do clube no ano passado e atualmente comanda a Ponte Preta, é outra hipótese. Enquanto isso, o técnico do Palmeiras B, Parraga, deve comandar a equipe na próxima partida pelo Campeonato Brasileiro, sábado, contra o Grêmio, no Palestra Itália.
A situação de Zago ficou complicada na manhã de segunda-feira, após o desentendimento com o atacante Robert no ônibus que levou o time do hotel para o aeroporto, no Rio de Janeiro, onde a equipe empatou em 0 a 0 com o Vasco, no domingo. Mauro Naves informou que o técnico havia liberado todos os jogadores após a partida, desde que voltassem ao hotel em horário adequado para o trajeto até o embarque. Robert só teria chegado por volta das 5h, contrariando a determinação. Ainda segundo Mauro, Zago queria uma punição ao atacante, mas os dirigentes se colocaram contra o treinador pela decisão de liberar o elenco. O técnico negou ter chegado “às vias de fato” com Robert no ônibus, como informou a "Rádio Globo".
Passagem pelo Palestra
Antônio Carlos Zago esteve à frente do Palmeiras em 19 partidas, com nove vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Na estreia, Zago venceu o clássico contra o São Paulo por 2 a 0 pelo Campeonato Paulista. Porém, com um elenco limitado, o treinador não conseguiu vaga nas semifinais do Estadual, terminando apenas na 11ª posição, e ainda caiu nas quartas-de-final da Copa do Brasil na disputa por pênaltis contra o Atlético-GO. No Brasileirão, estava em sétimo lugar, com quatro pontos.
Saídas conturbadas
O treinador não é a primeira peça que deixa o clube por causa de confusão. O meia Diego Souza, que se desentendeu com alguns torcedores e se negou a pedir desculpas, está afastado pela diretoria aguardando negociação com outro clube.
No ano passado, por causa de uma troca de agressões dentro de campo, o Palmeiras desligou de seu elenco o atacante Obina e o zagueiro Maurício.
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