Nilton Ribeiro, 33, foi preso em VG depois de enteada de 12 anos denunciar que sofria abusos dele. Ela ficou grávida aos 11 e acusado pode ser o pai
Padrasto é suspeito de engravidar menina em VG
O vendedor Nilton César Alves Ribeiro, de 33 anos, foi preso ontem de manhã por policiais da Delegacia de Defesa da Mulher de Várzea Grande, sob acusação de abuso sexual contra sua enteada de 12 anos. A menina ficou grávida aos 11 anos e, recentemente deu à luz uma criança. O crime ocorreu no ano passado e começou a ser investigado há cerca de dois meses, após a mãe da menina procurar a delegacia para saber quem era o pai da criança.
A princípio, seria um adolescente de 17, mas durante as investigações, a menina disse sofrer abuso do padrasto. Ela chegou a detalhar que o padrasto entrava no quarto dela à noite e a molestava. Isso teria ocorrido várias vezes.
“A prisão temporária decretada por 30 dias é justamente para garantir tranquilidade e segurança à vítima em seu depoimento, tanto aqui na delegacia como para as psicólogas. Até agora, a menina não confirmou que o padrasto é o pai, mas a mãe do menino (namorado) tem dúvidas de que ele seja o pai”, explicou a delegada Juliana Palhares, responsável pelas investigações.
Segundo ela, será pedido exame de DNA para acabar com as dúvidas, mas o padrasto está sendo investigado pelo abuso sexual contra a vítima. Em seu depoimento, a menina disse que o padrasto abusava dela e, com medo, acabou não contando para a mãe.
A menina garantiu que o padrasto não manteve relação sexual com ela, embora o vendedor seja o principal suspeito de ser o pai do filho da menina. A delegada disse que a vítima é uma criança e tem dificuldades em entender certas questões de adultos. “Ela tem apenas 12 anos. É ainda uma criança e, por isso, temos que tomar todos os cuidados”, observou.
A mãe do namorado da menina disse acreditar que seu filho não seja o pai. Desde que surgiu a suspeita de abuso sexual por parte do padrasto, a mãe da menina se separou dele. A delegada acrescentou que o depoimento de Nilton ficou marcado para o período vespertino. Aos policiais que o prenderam, ele negou ter molestado a enteada e tampouco é o pai da criança.
Policiais plantonistas disseram que a maior parte dos abusos sexuais ocorre em casa e os autores são pessoas próximas. “Neste caso, não parece ser diferente”, disse um deles.
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