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Brasil Eleições 2012
Segunda - 17 de Maio de 2010 às 23:08

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Em visita nesta segunda-feira a Juazeiro do Norte (a 585 km de Fortaleza), no Ceará, o pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, pediu ajuda a padre Cícero para ganhar a eleição.

"Fiz três pedidos", disse Serra. "Primeiro, que essa região possa progredir muito mais do que já progrediu. Melhorou, mas que possa progredir ainda mais do ponto de vista econômico, do emprego e do social. Segundo, pelos meus netos. Terceiro, pela eleição. Que todos ganhemos", afirmou.

Seguindo um costume local, Serra passou três vezes por baixo da mão da estátua do religioso, entre a bengala e a batina. Diz a tradição que, quando uma pessoa consegue passar três vezes, ela tem a salvação da alma.

Serra descreveu padre Cícero - religioso que se estabeleceu em Juazeiro do Norte em 1872 - como "um homem avançado", pelo preocupação com o ambiente e por diversificar a atividade econômica, trazer indústrias e construir assentamentos. "E, acima de tudo, um homem considerado um guia espiritual de todos nós, muito especialmente desta região e do Nordeste."

Ele falou também sobre o apoio de Tasso Jereissati, que descreveu como crucial, e da possibilidade de transferência de votos de Ciro Gomes (PSB) para ele. "Espero o voto dos cearenses e aqui vamos trabalhar com o nosso partido e com os nossos aliados, aqui capitaneados pelo Tasso Jereissati."

O ex-governador de São Paulo foi recebido com fogos, gritos e bandas de música.

Serra visitou também o Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, em Barbalha, onde recebeu uma comenda pelos serviços prestados ao setor de oncologia do hospital quando era ministro da Saúde.

O ex-governador elogiou ainda a criação da ferrovia Transnordestina, mas aproveitou para alfinetar o governo Lula.

"É uma coisa extraordinária. Só foi tocada no final desse governo. Mas, mesmo assim, não se gastou 1%, 2%, 3% daquilo que está orçamentado. Ou seja, é uma obra que está por se fazer." Questionado se daria continuidade às obras do governo Lula, respondeu que, "no caso da Transnordetina, não é nem dar continuidade, é fazer".

O tucano não quis comentar a pesquisa CNT/Sensus nem o acordo anunciado ontem pelo Irã porque disse que não havia lido "os despachos da tarde".






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