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Cidades/Geral
Segunda - 17 de Maio de 2010 às 19:24
Por: Simone Alves

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Os médicos da rede pública de Cuiabá não conseguem chegar a um acordo com a secretaria de Saúde, hoje comandada por Maurélio Ribeiro. Em reunião na última sexta (14), o presidente do Sindicato do Médicos (Sindmed), Edinaldo Fonseca Lemos, cobrou do gestor o pagamento do percentual de insalubridade. A verba equivale a 40% da remuneração base da categoria. Hoje o piso salarial está em R$ 1,6 mil. “Eles estão enrolando. Este pagamento era para ter sido realizado em março e estão protelando. Agora a promessa é para a próxima folha. Assim as negociações começam a perder a seriedade”, reclama o sindicalista.

O secretário alega que houve atraso no repasse devido à tentativa de enquadrar 17 servidores no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). “Conseguimos reverter a situação dos 17 profissionais que não se enquadravam no PCCV e o pagamento da insalubridade atrasada, começa a ser pago ainda este mês”, diz o secretário em nota.

Além do complemento nos salários, os médicos ainda reivindicam as melhorias no ambiente de trabalho, tais como compra de máquinas de raio x e outros equipamentos e melhoria nas instalações ambulatoriais. “A superlotação e desorganização do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) não mudou com a tão falada "maior" reforma da unidade”, avalia. “Chego a ter a impressão de que em setembro, quando nós paralisamos as atividades, a imagem não era tão ruim”, critica.

No ano passado, sob a liderança de Luiz Carlos Alvarenga, o Sindmed iniciou uma greve que durou 77 dias e culminou com a saída de Luiz Soares da secretaria de Saúde. Durante a paralisação, médicos chegaram a entregar uma carta com pedido de demissão à Prefeitura de Cuiabá. Decorridos menos de seis meses da última greve, os 700 profissionais da rede pública, sendo 350 plantonistas no HPSMC, ameaçaram cruzar os braços novamente, caso os pagamentos exigidos não sejam feitos ainda neste mês. Segundo Edinaldo, os profissionais estão abertos à negociação e tentam marcar reunião com o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), para cobrar providências.





Fonte: RD News

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