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Economia
Segunda - 17 de Maio de 2010 às 15:43

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A cotação da moeda americana subiu pelo terceiro dia consecutivo, na sessão desta segunda-feira. O pacote de 750 bilhões de euros para "salvar" a moeda europeia acalmou os mercados por pouco tempo: a volatilidade segue alta, em meio a dúvidas de que a Grécia será capaz de evitar uma moratória.

Desde a semana passada, pelo menos, analistas consideram a possibilidade de que o bloco dos países que fazem parte da zona do euro não consiga manter sua integridade. A possível exclusão de um ou mais membros, embora difícil de ser calculada, deixa os agentes financeiros em alerta e reduz o apetite por risco.

Nesse ambiente, a taxa de câmbio brasileira atingiu R$ 1,83 no pico das ofertas do dia, descendo para R$ 1,79 no momento mais "calmo" do expediente. No encerramento das operações, o dólar foi vendido por R$ 1,811, em um acréscimo de 0,38%.

Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,940, em um avanço de 1,57% sobre o fechamento anterior.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com perdas de 1,90%, aos 62.206 pontos. O giro financeiro é de R$ 8,41 bilhões (inflado pelo vencimento de opções sobre ações). Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,70%.

Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostra que a maioria dos economistas elevou sua expectativa para a inflação deste ano, pela 17º semana consecutiva. O IPCA projetado de 2010 passou de 5,50% para 5,54%. A meta oficial para este ano é de 4,5%.

A balança comercial brasileira teve superavit de US$ 1,469 bilhão (média diária de US$ 146,9 milhões) no mês, alta de 129% acima do registrado em abril deste ano (US$ 64,2 milhões). O saldo comercial, no acumulado do ano, chegou a US$ 3,644 bilhões, com média diária de US$ 40 milhões. Por esse critério, houve queda de 52,9 % em relação ao mesmo período de 2009 (US$ 85 milhões).

Juros futuros

No mercado futuro da BM&F, que serve de referência para os juros bancários, as taxas projetadas cederam nos contratos de 2011 e 2012.

No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista foi mantida em 10,56%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada caiu de 11,13% para 11,06%. E no contrato de janeiro de 2012, a taxa negociada recuou de 12,32% para 12,28%. Esses números são preliminares e podem sofrer ajustes.






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