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MT Eleições 2014
Segunda - 17 de Maio de 2010 às 14:35
Por: Patrícia Sanches

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A presidenciável Dilma Rousseff (PT) deve vir a Mato Grosso antes de 13 de junho, quando acontece a convenção nacional do partido para lançar o nome dela à sucessão de Lula no Palácio do Planalto. A informação é do presidente estadual do PT, deputado federal Carlos Abicalil. Segundo ele, a executiva regional já propôs uma agenda ao diretório nacional para que Dilma visite o Estado antes de 13 de junho. "Ainda não há nenhuma confirmação, mas é possível que ela (Dilma) venha", diz Abicalil, em tom animado.

A visita da ex-ministra-chefe da Casa Civil a Mato Grosso deve fortalecer a pré-candidatura de Abicalil ao Senado. Além disso, caso a sigla decida, durante a convenção, compor com o PMDB e PR, que tem como pré-candidato à reeleição o governador Silval Barbosa (PMDB), o nome do peemedebista vai ganhar mais força. Hoje o PT está dividido entre Silval e o empresário Mauro Mendes (PSB), que conta com os apoios de “peso” do PDT e PPS.

A última vez em que Dilma esteve em Cuiabá foi no final de fevereiro. Durante a visita, ela assinou um convênio de R$ 50 milhões para o programa Minha Casa Minha Vida. Depois da viagem, ela chegou a anunciar um retorno ao Estado para prestigiar o lançamento do projeto Ferrovia Centro-Oeste, em Lucas do Rio Verde (a 350 km de Cuiabá), no mês de março. Porém, a petista teve que cancelar a vinda devido à agenda do presidente Lula. Caso confirme a nova visita à Capital, Dilma pisará pela primeira vez em solo mato-grossense na condição de pré-candidata a presidente. 

Apesar da cúpula do partido não admitir, a presença de Dilma também serviria para eliminar as “rusgas” entre os grupos de Abicalil e da senadora Serys Marly. O partido está rachado desde que Serys foi derrotada pelo deputado federal nas prévias realizadas em abril para definir qual dos dois seria o candidato ao Senado pelo partido. O presidente estadual do PT saiu vitorioso, mas Serys não se conforma e tem tecido duras críticas ao colega de partido. A situação causa desconforto interno e pode ter reflexos negativos na campanha de Dilma e Silval. Para tentar manter o PT na aliança e eliminar a debandada de correntes ligadas à senadora ao grupo de Mendes, o governador chegou até mesmo a convidar Serys a concorrer a vice na chapa dele. O assunto também deve ser debatido com Dilma.





Fonte: RD News

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