Risco de câncer pelo uso de celular é alvo de estudo
"O aumento do risco de câncer de cérebro não se estabeleceu a partir dos dados" do estudo, denominado Interphone, assinalou o diretor da Agência Internacional de Pesquisa de Câncer (IARC, na sigla em inglês), com sede em Lyon, Christopher Wild.
Ele ressaltou que "as mudanças dos padrões do uso do celular desde o período estudado -os últimos 10 anos-, especialmente em jovens, tornam imprescindível a continuidade do estudo entre a relação do uso do celular e o risco de câncer de cérebro".
Os responsáveis pelo estudo, que será publicado nesta terça-feira (18) na revista "International Journal of Epidemiology", querem fazer "mais pesquisas" antes de poder assegurar que "não há uma relação entre as radiações dos celulares e o câncer cerebral".
Do mesmo modo, os autores da pesquisa examinarão se o uso do celular aumenta o risco de tumores no nervo acústico do ouvido e na glândula parótida, onde se produz a saliva.
Além disso, uma das encarregadas do relatório, Elisabeth Cardis, revelou que outro estudo vai avaliar os efeitos dos celulares nas crianças, pois existe a suspeita de que estas são mais suscetíveis aos efeitos da radiação.
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