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Segunda - 17 de Maio de 2010 às 13:29
Por: Marcia Matos

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O presidente do Detran, Theodoro Lopes, o Dóia, alega que a investigação da Polícia Federal contra a Oscip Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap), contratada para prestar serviços ao órgão, é um fato isolado e não irá prejudicar a imagem do Detran. “Vamos continuar a executar as ações desenvolvidas pelo Ciap. Este caso da Oscip não pesa em nada contra nós, já que fizemos o contrato após a realização de procedimento licitatório. Além disso, só efetuamos o pagamento mediante a prestação de contas. Tudo aqui é feito de maneira muito transparente", defendeu Dóia.

A Operação Parceria da PF, desencadeada no último dia 11, investiga um suposto desvio de R$ 300 milhões em 5 Estados. Conforme o presidente do Detran, em Mato Grosso o Ciap foi alvo de denúncias feitas por um ex-funcionário em 30 de outubro de 2008 e encaminhadas em 29 de abril deste ano ao promotor de Justiça, Mauro Zaque, que analisa o caso. As denúncias questionam os serviços prestados pela Oscip que seriam de “fim” e não de “meio”. “Posso garantir que tudo foi feito dentro da legalidade e que o único fato questionado refere-se à contratação de funcionários não concursados e isso já está sendo solucionado. Com o concurso do Estado, o Detran será beneficiado com 300 novos servidores responsáveis por executar o trabalho que é feito pela Oscip”, afirmou.
   
Dóia rebate acusações e garante que o desligamento dos profissionais do Ciap já estava previsto e não teria qualquer relação com a investigação movida pela PF. Conforme o presidente, a demissão dos funcionários apenas cumpre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público Estadual, que exige que as vagas dos 216 funcionários do Ciap sejam ocupadas por servidores efetivos. “Nossa maior prova de isenção quanto à suposta ligação entre a dispensa destes funcionários e a investigação desencadeada nesta segunda (11), é que desde o dia 27 de abril, todos receberam aviso prévio.”, exaltou

No comando do Detran desde abril de 2007, Dóia destaca que tem desenvolvido um trabalho voltado para a moralização e desenvolvimento da Casa. “Quando assumi, o órgão tinha cerca de 600 estagiários e fazia cerca de 960 processos ao ano. Hoje contamos com 180 estagiários e só em 2009 contamos com a realização de 1,9 milhão de processos. Ou seja, o número de funcionários caiu e o rendimento de trabalhos concluídos aumentou. Busco resultados nas ações desenvolvidas aqui e prezo pela lisura desta Casa”, ressaltou Dóia.





Fonte: RD News

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