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Segunda - 17 de Maio de 2010 às 13:20

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O ex-procurador da República, Pedro Taques (PDT), pré-candidato a senador, defendeu com veemência a chegada dos trilhos da ferrovia a Cuiabá. Taques afirmou que a classe política deve lutar para que a capital mato-grossense também se beneficie com a obra e se transforme no principal pólo industrial de Mato Grosso.

A declaração ocorreu durante entrevista exclusiva na manhã desta segunda-feira (17.05) ao jornalista William Gomes, apresentador do programa Tribuna do Ouvinte, da Rádio Cultura de Cuiabá.

“Mato Grosso não é só soja. Aqui temos outras atividades econômicas que não podem ser desprezadas. É importante pensar no escoamento da produção, mas não podemos esquecer que Cuiabá tem perfeitas condições de se transformar no principal pólo industrial do Estado. Para isso a ferrovia é importante”, afirmou.

Pedro Taques lembrou ainda que é incoerente desprezar a lutar incansável do senador Vicente Vuolo. “Essa é uma história de luta que não se pode desprezar. O saudoso senador Vicente Vuolo lutou a vida inteira – luta que seu filho Vuolinho vem dando continuidade com muita competência. Nós achamos que em memória a esse mato-grossense ilustre e ao desenvolvimento da capital, Cuiabá merece a ferrovia”, agregou.

Hidrovia

O pré-candidato Pedro Taques também respondeu pergunta de William Gomes sobre a hidrovia Paraguai-Paraná, lembrando a polêmica com o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Glauber Silva, que o havia acusado de viabilizar a obra por conta de exigências ambientais. “Não sou contra a hidrovia. Sou contra fazer as coisas fora da lei. Por nossa ação como procurador da República, todos os procedimentos tiveram que ser feitos adequadamente”, afirmou.

Pedro Taques lembro que desde 2003 não existe mais impedimento para a concretização da hidrovia Paraguai-Paraná. O que falta, segundo ele, é vontade política e interesse dos governos estadual e federal de colocar o projeto em prática. “Essa é uma boa pergunta: quem não quis fazer a hidrovia e por quais interesses isso não ocorreu?”, indagou ele, cobrando a responsabilidade dos dirigentes do Poder Executivo.






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