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Segunda - 17 de Maio de 2010 às 03:15

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A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) há um ano está desenvolvendo projetos de pesquisa com flores tropicais. Fazem parte do grupo, as pesquisadoras Eliane Daltro e Lozenil Frutuoso (da Empaer), Carmem Fava (bolsista da Fapemat) e Elisângela Camíli (professora da UFMT). Estão sendo testadas quatro espécies e nove variedades de flores tropicais no Campo Experimental da Empaer em Acorizal (62 km ao norte de Cuiabá).

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) há um ano está desenvolvendo projetos de pesquisa com flores tropicais. Fazem parte do grupo, as pesquisadoras Eliane Daltro e Lozenil Frutuoso (da Empaer), Carmem Fava (bolsista da Fapemat) e Elisângela Camíli (professora da UFMT). Estão sendo testadas quatro espécies e nove variedades de flores tropicais no Campo Experimental da Empaer em Acorizal (62 km ao norte de Cuiabá).

As flores tropicais são mais resistentes ao nosso clima quente. A beleza de suas cores exuberantes, suas formas exóticas e maior durabilidade tem tornado o mercado consumidor promissor dentro e fora do Brasil.

Em um dos experimentos, com a espécie Strelitiza Reginae (ave do paraíso) estão sendo testadas cinco tratamentos com diferentes sombreamentos, quatro em estufas e um a sol pleno, para avaliar qual a melhor resposta para melhor produção de flores tropicais. “Na parte vegetativa, as que estão dentro das estufas estão se desenvolvendo melhor, mas em termos de produção, nós observamos que as flores que estão diretamente ao sol, já começaram a produzir antes das que estão nas estufas, mas isso ainda é só um indicativo, e não quer dizer que elas serão melhores. Então, nós temos que acompanhar até o final do experimento quando essas das estufas também estarão produzindo, para avaliar a diferença de produtividade e qualidade entre os tratamentos”, avaliou a pesquisadora Eliane Daltro.

A biológa Lozenil Frutuoso explica: “A adubação da strelitiza reginae é feita com farinha de osso, usada para indução floral, ou seja, para a planta produzir mais flores. Estamos testando quatro tipos de avaliação: Zero (que é o tratamento testemunha, não contém a adubação com farinha de osso); 25 gramas; 50 gramas e 75 gramas. Fazemos isso para avaliar em qual dessas dosagens as plantas irão responder melhor”.

Em outro experimento estão sendo testadas outras espécies de flores tropicais: Helicônias, Bastão-do-Imperador, Estrelícias e Alpínias. A biológa Carmem Fava em relação a produção de alpínias acrescenta: “A Alpínea Vermelha, até agora, tem mostrado melhor desenvolvimento nas condições da nossa região (Baixada Cuiabana). E a Alpínia Rosa, talvez por sua tonalidade mais clara é mais sensível ao sol, exigindo um sombreamento, nem que seja o natural. As hastes florais são avaliadas, entre outros dados, pelo peso, diâmetro e tamanho. Isso é feito para facilitar na hora da comercialização, pois esses dados servirão de base para o cálculo do valor do frete.”

Em Mato Grosso existem hoje cerca de 15 produtores e mais de 20 hectares plantados. Algumas variedades de helicônias, por exemplo, produzem o ano todo, tem manejo simples, um mercado consumidor atrativo, visto que as flores são bastante usadas por decoradores e paisagistas, utilizada em grandes eventos como formaturas, recepções, reuniões políticas, entre outros, pela sua beleza e durabilidade. Portanto, um mercado consumidor crescente, mas, ainda com pouca produção regional.




Fonte: TVCA

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