Corpo de adolescente aparece no Rio Vermelho um mês após sumir
O corpo da adolescente Dirlene Pereira do Prado Silva, de 14 anos, desaparecido desde a tarde do dia 16 de abril, em Rondonópolis, foi avistado nesta manhã no Rio Vermelho, próximo a uma draga localizada na Rua Fernando Corrêa da Costa. Um trabalhador do local viu o corpo boiando e avisou o Corpo de Bombeiros.
De acordo com o tenente Ednaldo Fernando Rodrigues, os bombeiros receberam o comunicado às 8 horas deste sábado. Os militares precisaram amarrar o corpo da menina em uma laje até a chegada da perícia e de técnicos do Instituto Médico Legal (IML). Dois familiares de Dirlene já estavam no local quando os bombeiros chegaram. Eles fizeram o reconhecimento do corpo e confirmaram que se tratava da adolescente desaparecida.
O tenente informou ainda que o corpo da adolescente estava bem conservado, apesar de passados 30 dias. O militar acredita que a menina tenha ficado bastante tempo enterrada em algum bolsão de areia, o que ajudou na conservação do corpo.
Entenda o caso
Dirlene desapareceu nas águas do Rio Vermelho, próximo ao Residencial Sítio Farias, em Rondonópolis. As primeiras informações eram de que ela estaria com um grupo de amigos, no entanto, o pai da menina afirmou dias depois que, antes de sumir, ela teria saído de casa com dois amigos policiais militares.
Conforme o tenente Ednaldo, não houve informações concretas de que ela estava acompanhada ou de que alguma testemunha teria visto a adolescente se afogar. O caso foi até mesmo repassado para a Delegacia de Defesa da Mulher para investigar outra suposta causa do desaparecimento.
O pai da adolescente, o pedreiro Cleice José da Silva, de 60 anos, fez um apelo aos militares do Corpo de Bombeiros para que continuassem as buscas após oito dias de procura em toda a extensão do Rio Vermelho. O batalhão atendeu ao apelo e trabalhou mais sete dias na tentativa de encontrá-la, o que não foi possível na ocasião.
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