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Politica MT
Sábado - 15 de Maio de 2010 às 09:39
Por: Marcos Lemos

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Deve começar na próxima semana, dia 20, a auditoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no sistema informatizado de distribuição automática dos processos que dão entrada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT) e que se estiverem manipulados apontarão para quem era destinado a apreciação de determinadas ações, o que se pressupõe um acerto de venda de sentença. A determinação do corregedor-geral, ministro Gilson Dipp, foi solicitada pelo presidente do TJ, desembargador José Silvério Gomes.

Paralelamente a inspeção do Conselho, que será comandada pelo juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça do CNJ, Friedmann Wendpap com auxilio de três servidores do referido órgão, o TJ/MT tem uma Comissão de Auditoria Técnica de Tecnologia da Informação que ontem teve seu prazo para conclusão dos trabalhos ampliados em 30 dias úteis. O pedido de dilação foi apresentado pelo presidente da comissão, Johnny Ander Pereira Abdallah, atual coordenador de Tecnologia de Informação do TJ/MT, e deferido pelo presidente, desembargador José Silvério Gomes. A comissão foi constituída no mês de março último.

Entre as atribuições da Comissão de Auditoria Técnica figuram auditoria nas máquinas; verificação da possibilidade de acesso aos dados de um computador por meio remoto a partir de outro computador ligado à rede interna de informática; e ainda verificação quanto ao risco de invasão externa. A equipe dispõe de autonomia para sugerir a adoção das providências internas e externas que entender necessárias, visando sempre a eficiência, eficácia, publicidade e transparência dos procedimentos.

Já no caso do CNJ o juiz Friedmann Wendpap, conduzirá a inspeção e tomará as providências necessárias. A equipe terá acesso a todos os computadores e senhas e aos autos de processos judiciais e administrativos. A inspeção, conforme o ministro Gilson Dipp, será sigilosa e deverá iniciar em 20 de maio, com prazo de 30 dias para sua finalização.

A determinação do corregedor nacional considera sugestões apresentadas em um documento assinado pelos desembargadores Alberto Ferreira, Clarice Claudino, Guiomar Borges, Maria Helena Póvoas e Márcio Vidal.





Fonte: A Gazeta

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