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Quinta - 13 de Maio de 2010 às 13:26
Por: Dana Campos

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Família de motoboy denuncia espancamento de homens da Rotam sofrido por ele, que o levou à UTI, onde está sedado
Família de motoboy denuncia espancamento de homens da Rotam sofrido por ele, que o levou à UTI, onde está sedado

Três testemunhas foram ouvidas por policiais do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, no inquérito aberto nesta quarta-feira (12.05), por determinação do comandante da PM, o coronel Osmar Lino Farias. O procedimento é referente à denúncia feita pela família do motoboy Gelson Alexandre, de 30 anos, de que três policiais militares da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) teriam agredido o motoboy no último dia 02, no bairro Jardim Izabel, em Cuiabá.

Conforme relato das testemunhas, naquele dia, Gelson estava sob efeito de drogas e dizia que estava sendo perseguido. Acreditando nisso, o rapaz que, segundo relato da própria mãe feito nesta semana na mídia impressa local, é usuário de drogas, tentou pular o muro de uma casa.

Ainda segundo as testemunhas, Gelson sofreu várias mordidas, nos pés e na cabeça, por três cachorros que residem no quintal da casa invadida por ele, caiu do telhado duas vezes sob uma geladeira e um banheiro, locais onde, possivelmente, sofreu os ferimentos que a família alega ter sido cometido pelos policiais.

De acordo com o coronel Farias, as mesmas testemunhas disseram que houve truculência dos policiais. Entretanto, relataram que quando os policiais chegaram ao local o motoboy já estava bastante debilitado, devido às várias tentativas de fuga cometida por ele, por acreditar que estava sendo perseguido.

“Estamos investigando o caso. As testemunhas afirmam que houve truculência, e os policiais terão de pagar por isso. No entanto, as mesmas testemunhas também afirmam que quando os policiais chegaram ao local o Gelson já estava bastante machucado. De maneira que, os policiais devem ser penalizados pelas lesões que cometeram, não por aquelas que já existiam quando se depararam com ele. O que a PM quer é justiça”, explica o comandante da PM.

O coronel informou que os policias estão afastados do policiamento ostensivo até a conclusão do inquérito que, posteriormente, será encaminhada à Justiça.






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