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Cidades/Geral
Quinta - 13 de Maio de 2010 às 10:11

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Nesta quinta-feira, 13 de maio, 24 municípios de Mato Grosso comemoram o aniversário de emancipação política, data da criação do município. Algumas comemoram entre 20 e 30 anos de emancipação, mas algumas cidades foram fundadas bem antes, com a chegada dos primeiros colonizadores. 

Confira uma pouco mais sobre a história de como surgiram esses municípios, suas características e outras informações.

Alto taquari - O município de Alto Taquari (distante 509 km da capital), completa hoje 24 anos. Fundado em 13 de maio de 1986 está localizado no extremo leste mato-grossense, é banhado pela bacia do Prata e do Tocantins. Com uma população aproximada de 6.505 habitantes, além de mato-grossenses, possui imigrantes vindos do Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, São Paulo e Minas Gerais.

Entre suas riquezas naturais está o solo fértil, que possibilita que a o município se destaque também na economia. Alto Taquari é conhecido também como o maior produtor rural do Brasil em produtividade por hectare. Com a implantação do Terminal Ferroviário, foi possível melhorar o aspecto logístico, com transporte de baixo custo para a produção de grãos do município.

Nova Canaã do Norte - O município de Nova Canaã do Norte (distante 700 km da capital) está entre as dezenas de municípios criados em 13 maio de 1986. Mas as primeiras movimentações com fins de colonização deram-se a partir de 1976, por intermédio do caminho aberto um pouco antes, em 1972, por ocasião da integração da BR-163. Com a população estimada em 13.237 habitantes (censo do IBGE 2009), localizado as margens da rodovia MT- 320 e banhado pelos rios Teles Pires, Bonito, Tapaiuna e Avai, a cidade destaca- se na cultura de arroz, milho, soja, feijão, algodão, e Café. A pecuária é no sistema de cria, recria, corte e leiteira. O extrativismo mineral de ouro não é substancial, mas já representou grande parcela de desenvolvimento do município.

Campinápolis - Campinápolis (distante 565 km de Cuiabá) foi criado em 13 de Maio de 1986. Segundo relato oficial da prefeitura municipal, a denominação da cidade provém da união dos termos Campinas de Goiânia e Anápolis, em homenagem a algumas famílias oriundas dessas duas localidades no Estado de Goiás.

Situado no Nordeste Mato-grossense e assentado no topo de duas grandes bacias fluviais: Tocantins e Amazonas, a região tem aproximadamente 14.301 habitantes.

Novo São Joaquim - Antes de virar município Novo São Joaquim era um distrito que recebeu forte influência de colonização desenvolvida pelo moderno movimento de migração patrocinado pelos incentivos fiscais do governo federal. Devido a correção do solo do cerrado trouxe várias pessoas de todos os cantos do país, principalmente dos estados do Sul, Nordeste e Centro-Oeste.

Somente em maio de 1986, em resposta do rápido crescimento, Novo São Joaquim (distante 493 km da capital) se tornou município. Hoje aos 24 anos, se destaca no setor agrícola e os produtos predominantes são: soja, algodão, milho, arroz e banana.

A flora e a fauna de Novo São Joaquim são muito ricas, contando com várias espécies do Cerrado e outras do Cerradão. As águas do município contribuem para as grandes bacias Amazônica e Tocantins - Araguaia, tendo como principais rios o Culuene e rio das Mortes.

Itaúba - O município foi criado pela Lei Estadual n° 5.005, de 13 de maio de 1986, e está localizado ao norte do Estado de Mato Grosso, a 600 km da Capital Cuiabá. O nome do município foi adotado devido à essência vegetal dominante nas matas virgens onde a cidade foi projetada, ainda no início da década de 70, graças à construção da BR-163. Ao dar o nome de Itaúba à localidade, os pioneiros queriam indicar que o povo desta região tinha uma postura decidida, firme, dura na luta como a árvore nas matas.

A principal atividade econômica é no setor madeireiro destaca-se também na Pecuária Intensiva, com sistema de cria, recria e engorda. Na agricultura as culturas principais são o arroz e milho, secundados por culturas de subsistência, e também vem sendo diversificado outros cultivos, principalmente o plantio de soja. O município tem 70% de terras planas mecanizáveis.

Araguaiana - Segundo José Carlos Vicente Ferreira, autor do livro Mato Grosso e seus municípios, Araguaiana que hoje completa 24 anos, localizada ao Nordeste Mato-grossense, a 570 km da capital, nada mais é que a restauração, com território diminuído do grande município de Araguaya, desmembrado diretamente de Cuiabá no dia 13 de maio 1986. A população é de 2.996 moradores.

Cocalinho - O município de Cocalinho (distante 765 Km de Cuiabá), está localizado na região do médio Araguaia, em Mato Grosso, e completa nesta quinta-feira 24 anos de emancipação política. A cidade possui uma área de 16.538,832 km² e foi criada através da Lei Estadual nº 5.009.

Sua economia é baseada na Agropecuária, Comércio, Economia, Capacidade de Consumo, Cultura e Lazer, Telecomunicações. No turismo, duas cavernas em formações calcáreas e água cristalina fazem parte do turismo ecológico no município.

Nova Olímpia - Localizado na região sudoeste do Estado, o município foi criado através da Lei Estadual nº 4.996, de 13 de maio de 1986, com a denominação de Nova Olímpia. O termo "Nova" foi acrescentado para distinguir o município mato-grossense do município paulista de Olímpia. A cidade apresenta uma extensão territorial de 1.449 km².

No começo da década de 70 , Belizário de Almeida, paulista de Barretos, conhecido por Bili, agrimensor prático, partiu de Assari, hoje entroncamento para Arenápolis-Tangará da Serra, com 12 índios da tribo dos umutina, abrindo picada até o córrego do Grilo. O nome sugestivo teve origem nas terras griladas na região. Assim começou o lugar. Os primeiros povoadores da localidade acompanharam o curso histórico de Barra do Bugres.

O acesso ao município, distante 207 Km da capital, dá-se por via terrestre através da BR-163 até Jangada, pelas MT’s 246 até Barra do Bugres. Três cachoeiras complementam o turismo local são elas: Cachoeira Angelim, Mina Azul e Figueira.

Marcelândia - Marcelândia também faz parte dos municípios que completam 24 anos de fundação nesta quinta-feira. A cidade localizada na região norte de Mato Grosso, fica a 712 km da capital Cuiabá e pertence à comarca de Colíder.

Marcelândia tornou-se município em 13 de maio de 1986 pela Lei nº. 4.992, posteriormente alterada pela Lei nº. 6.692. Teve cinco gestões administrativas. Muitos colonos do sul do Brasil vieram para cultivarem a nova terra. A cidade é rica em opções turísticas, gastronômicas e culturais. Vários rios são utilizados para e pesca e turismo; são eles: Rio Manitsauá – Missu (Rio Manito) e seus afluentes (Rio Macaco, Rio Dois Irmãos, Rio dos Patos, Rio Matrinchã, Rio Pateiro, Rio Iporã, Rio Zambé). 

No Rio Manito utiliza-se barcos e balsa. Há algumas pequenas cachoeiras e corredeiras nos rios próximos a Serra Formosa (Pateiro, Iporã, Zambé e outros) e próximo à cidade tem o Balneário Pedreira e o Pesque Pague. Outro local muito visitado tem sido a “ilha” que é a junção dos Rios Tartaruga e Azul, formando o Manito. Costuma realizar festas de carnaval, Festa Juninas e festa do Rodeio geralmente realizadas no mês de junho.

Na culinária local os pratos mais consumidos são: Farofa de cenoura ralada ou beterraba; cueca virada; cuca; canjica; farinha puba (mateiros e descendentes do Nordeste); carne de sol; arroz carreteiro; feijão tropeiro; feijoada; polenta com frango; churrasco; costelão; peixe; caldo de mocotó e piranha; rã; lingüiça, salame; queijos; carne suína; caça em geral.

Indiavaí - O município do sudoste mato-grossense, foi criado em 13 de maio de 1986, pela Lei Estadual nº 4.998, com território desmembrado do município de Araputanga. Indiavaí é resultado de árduo pioneirismo e situa-se às margens do Ribeirão Água Suja, a 700 metros do Rio Jauru.

A primeira denominação da localidade foi Água Suja, numa referência ao curso d’água que corta a sede do núcleo urbano, e que tem este nome devido à coloração barrenta da água. Este nome permaneceu até 1966, aproximadamente. Nesta época foi substituído pelo nome de Patrimônio Nova Esperança, termo que perdurou até meados de 1970. O nome "Indiavaí" é homenagem que se prestou aos índios, antigos moradores do sítio onde se encontra a sede municipal.

Comodoro - O município foi criado a 13 de maio de 1986, pela Lei Estadual nº 5 mil. A denominação Comodoro se deve ao conteúdo de alta relevância, de nobreza, de superioridade do termo empregado pela Marinha. A colonização na região começou com os incentivos dos governos federal e estadual para a ampliação da fronteira agrícola. Por ser ponto limítrofe entre os Estados de Mato Grosso e Rondônia.

O Rio principal que compõe a hidrografia do município é o Rio Guaporé na fronteira com a Bolívia. A economia está baseada na agricultura, pecuária e turismo. Na cidade são produzidos eventos como feira agropecuária , festa do peão, festivais de pesca, festival da canção e carnaval de rua.

Novo Horizonte do Norte - O município foi criado pela Lei Estadual nº 5.013, de 13 de maio de 1986. O termo "do Norte" foi acrescentado para diferenciar do município ja existente no Estado de São Paulo. Novo Horizonte do Norte, situa-se ao norte do Estado de Mato Grosso à 670 km de Cuiabá, com limites ao norte e oeste com o município de Juara, ao sul com o Município de Porto dos Gaúchos, sendo que os rios Água Boa e Arinos estabelece divisa com Juara, e o Rio Mestre Falcão com Porto dos Gaúchos. O Município de Novo Horizonte do Norte possui uma extensão territorial de 854,54 km2. O principal ponto turístico no município está localizado às margens do Rio Arinos.

Pedra Preta - O município completa 34 anos de criação nesta quinta-feira (13). A população total do município é de 16.461 habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2009). A área é de 4.193,21 km² e representa 0,46% do Estado. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.735 segundo atlas da PNUD (2000). O município foi instalado em 13 de maio de 1976 e fica na microrregião de Rondonópolis, a sudeste do Estado. A distância da capital é de 243 Km. O pefeito atual é Augustinho Freitas Martins (PR).

Em meados da década de 50, as terras onde está localizada a cidade de Pedra Preta, era de propriedade do senhor Noda Guenko, de nacionalidade japonesa, que residia em Rondonópolis. A mulher dele tinha plano de criar uma cidade no local. Para executar seus planos eles buscaram em Lins (SP) o senhor Jinya Konno, que se mudou para as terras e começou um plano de fundação da futura cidade. Foi assim que em 20 de setembro de 1954, num período conturbado devido a morte do presidente Getúlio Vargas, o senhor Kono chegou ao local com a família. O primeiro nome da cidade foi Vale do Jurigue, por ser banhada pelo Rio Jurigue. Com o passar do tempo, o senhor Noda Guenko achou melhor o nome de Alto Jurigue. Mas as famílias que chegaram ao local insistiam no nome de Pedra Preta, em virtude da existência de um córrego, chamado de Águas Claras, que atravessava o povoado e que continha em seu leito pedra de cor preta. Diante da preferência popular os proprietários das terras fixaram, definitivamente o nome de Pedra Preta. O distrito foi elevado à categoria de “município”, através da lei nº 3.688, do deputado estadual Afro Stefanini, de 13 de maio de 1976. Pela lei nº 4004, de 30 de julho de 1988, foi elevada à comarca, sendo instalada no ano de 1989 .

Peixoto de Azevedo - O município completa 24 anos nesta quinta-feira. A população total é de 30.363 habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2009). A área é de 14.398,66 km² representando 1,59% do Estado. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.7, segundo atlas da PNUD (2000). O município foi instalado em 13 de maio de 1986, na região norte do estado de Mato Grosso, mesoregião de Colíder. A distância da capital é de 692 Km. O atual prefeito é Sinvaldo Santos Brito (PP).

A origem do município está ligada ao tempo da abertura da rodovia Cuiabá-Santarém, a BR-163, em 1978. No local foi montado um acampamento de trabalhadores da abertura da rodovia. Com o movimento, outras famílias foram chegando à região. Quando surgiu a descoberta do outro houve uma grande migraçaõ de garimpeiros para a área. Nessa época os índios Panará e Krên-Aka-rorê, considerados os donos das terras, foram expulsos. O garimpo mudou completamente a vida da comunidade. A desorganização foi tão grande que uma cooperativa de Canaã do Norte foi chamada para ajudar o Incra na regularização fundiária do local. Foi elaborado um plano para a cidade e as tortuosas vielas criadas pelos garimpeiras foram extintas.

Porto alegre do Norte - Nesta quinta-feira (13) o município completa 24 anos de criação. A população é de 10.109 habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2009). A área total é de 3.977,42 km² representando 0.44% do Estado. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município é de 0.70. O município foi instalado em 13 de maio de 1986 e está localizado na microrregião Norte Araguaia e mesorregião Nordeste Mato-Grossense. A distância da capital é de 1.143 Km. O prefeito é Edi Escorsin (PMN).

A história da origem do município está ligada às origens de Luciara. Os dois municípios são vizinhos. Primeiro surgiu Luciara, estabelecida por Lúcio Pereira da Luz e seus vaqueiros José Domiciano, Dionel e José Barela. Em seguida eles subiram o Rio Tapirapé e chegaram ao lugar onde hoje está a sede municipal de Porto Alegre do Norte. Nesse local eles constuíram os seus ranchos.

O primeiro nome da localidade foi Cedrolândia, devido à grande quantidade de cedro ali encontrada. Com o passar do tempo a povoação tornou-se ponto de referência, conhecida pelo nome de Beira Rio. Os negociantes chegavam em canoas, procedentes de Luciara, depois de cinco dias de esforço rio acima, caíam na festa após a venda de suas mercadorias. Desta forma o lugar tornava-se um porto bastante alegre, passando a ser conhecido com esta denominação, que acabou se torando o nome oficial do município, Porto Alegre do Norte. Em 11 de junho de 1981 a Lei nº 5.306, criou o distrito com o nome de Porto Alegre. Já o município foi criado pela Lei nº 5.010, de 13 de Maio de 1986, com o nome de Porto Alegre do Norte. Foi acrescentado o termo do Norte, para distinguir o município matogrossense da capital gaúcha.

Vera – A fundação da cidade foi em 27 de julho de 1972, mas a emancipação política e a transformação em município se deu em 13 de maio de 1986. A área é de 2.986,75 Km² e a população é de 9.502 habitantes. O município que fica no norte de Mato Grosso, distante 486 km da capital, faz divida com os municípios de Nova Ubiratã, Feliz Natal, Santa Carmem, Sinop e Sorriso. O IDH, de acordo com a pesquisa PNUD (2000) é de 0,77.

Foi o mesmo fundador da cidade de Sinop, Ênio Pipino, presidente da Sociedade Imobiliária Norte Paranaense - Sinop, que também deu início a cidade de Vera. A cidade de Vera foi o núcleo inicial que deu origem a Sinop. Pipino comprou de Jorge Martins Phillip, em 1971, 198 mil hectares de terras, dando início à colonização, abrindo campo de pouso em Vera em fevereiro de 1971. Ele já havia fundado 18 cidades no norte do Paraná quando chegou a Vera.

O acesso a Vera à época era feito por dentro de fazendas, partindo da cidade de Nobres, pois ainda não existia a BR-163. O primeiro armazém foi erguido em 1972. A cidade foi inaugurada oficialmente no dia 27 de julho de 1972, com a presença do Ministro do Interior, do governador do Estado de Mato Grosso - José Frageli. Desde sua fundação até 1979, a região era distrito de Chapada dos Guimarães. Com a criação do município de Sinop em 1979, Vera passou à jurisdição do novo município. A Lei Estadual n° 5.003, de 13 de maio de 1986, criada pela Bancada do PDS e PMDB na Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Júlio Campos, criou o município, que comemora hoje 24 anos.

Porto Esperidião - A Lei Estadual nº 5.012, de 13 de maio de 1986, criou o município, que também completa 24 anos hoje. A população é de 9.850 moradores, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2009). A área é de 5.815,31 km² representando 0.64% do Estado. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.69 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000). O município está na microrregião: Sudoeste Mato-grossense, mesorregião: Porto Esperidião. A distância da capital é de 358 Km. O prefeito atual é Martins Dias de Oliveira (PR).

As origens históricas de Porto Esperidião se ligam às de Vila Bela da Santíssima Trindade. A Comissão Rondon instalou um posto telegráfico às margens do Rio Jauru, dando início ao povoado de Porto Salitre. A denominação fazia referência à região de salinas, onde o ancoradouro se encontrava. Era um barreiro procurado pelos animais, que o lambiam. Em 25 de agosto de 1898, o engenheiro Manoel Esperidião da Costa Marques deu início, em São Luíz de Cáceres, a estudos da navegabilidade do Rio Jauru, desde a barra com o Rio Paraguai até o Porto do Registro. Depois se propôs a construir estradas de ferro.

O doutor Esperidião nasceu em Poconé e foi destacado político, tendo participado da redação da Lei Áurea, que aboliu a escravatura no Brasil. Faleceu, prematuramente, de malária, após uma expedição para medição e demarcação de seringais na região do Rio Guaporé. Em homenagem ao Manoel Esperidião da Costa Marques, em 1920, foi alterado o nome de Porto Salitre para Porto Esperidião. Em meados de 1950 foi desativada a rede de telégrafo. Em 1956, foi construída a segunda e última ponte de madeira sobre o Rio Jauru, sendo que a atual ponte de concreto foi aberta ao tráfego em 1982.

Primavera do Leste - O município foi criado em 13 de maio de 1986. A área é de 5.472,207Km². Os limites são, ao norte Paranatinga, Nova Brasilândia e Planalto da Serra; ao sul, Poxoréo; a leste, Poxoréo e Santo Antônio do Leste; a oeste, Campo Verde e Poxoréo. A população é de 46.933 habitantes, de acordo com estimativa do IBGE/2009. O IDH é de 0,80 - PNUD/2000. A extensa área do atual município era atravessada por tropeiros da região do Rio Paranatinga em demanda a Goiás. O desenvolvimento de toda a região foi calcado na ajuda recíproca dos colonos. Faltavam estradas, armazéns, financiamentos, e tudo o mais que se necessitasse. No início o Banco do Brasil negava-se a financiar projetos agrícolas, alegando serem as terras impróprias. Somente anos depois, percebeu o erro técnico e iniciou o investimento na agricultura regional.

O moderno movimento colonizador da cidade de Primavera do Leste foi idealizado e executado pelo doutor Edgard Cosentino, um advogado paulista que chegou à região no início dos anos setenta. O nome do emprendimento foi sugerido pela professora Lilian Maria Ometto Cosentino, esposa do doutor Edgard. Assim sendo, o empreendedor colocou uma placa no entroncamento da BR-070 com a MT-130, com os dizeres "Brevemente aqui Cidade Primavera". Esta placa foi bastante fotografada pelas pessoas que ali passavam. Após o nome ter sido escolhido, iniciou-se a abertura das ruas, colocação de postes, enfim, estruturou-se a localidade. O marco da fundação da Cidade Primavera, primeiro nome com que ficou conhecido o atual município, foi o dia 26 de setembro de 1979, poucos dias após o início da primavera, a mais bela das estações do ano.

O município foi criado através da Lei Estadual nº 5.014. Nesta ocasião foram apresentadas inúmeras sugestões para denominar o novo município, dentre as quais Nova Primavera e Alto Primavera. Prevaleceu mesmo o nome Primavera do Leste.

Reserva do Cabaçal - A 380 quilómetros da capital Cuiabá, no sudoeste do estado, Reserva do cabaçal tem uma área de 1.409,28 km². De acordo com o último censo do IBGE, sua população é de aproximadamente 1.907 habitantes. No início da colonização, a empresa responsável pelo assentamento deixou uma área de 108 hectares reservada para fins de interesse da colonizadora formar um núcleo urbano. Daí, então, o nome Reserva. A origem de Cabaçal deu-se devido à Tribo Indígena Cabaçais, que habitava às margens do rio que banha a cidade.

A região da Reserva do Cabaçal começou a ser ocupada 1.969 com influência dos colonos oriundos principalmente de Minas Gerais e Espírito Santo. Tornou-se distrito em 1978 e emancipou-se em 1986. A principal atividade econômica no município é a pecuária de leite e corte, além de enorme potencial para o turismo. A riqueza natural de cachoeiras, rios com corredeiras e poços profundos de águas transparentes, fazem de Reserva do Cabaçal um local de rara beleza.

Vila Rica - Os primeiro habitantes de Vila Rica vieram de Minas Gerais (daí o nome de Vila Rica) seguidos por colonos de Goiás, Paraná Santa Catarina, Rio Grande do Sul e em proporção menor de outros Estados. A sede do Município possui um traço planejado que lhe dá o formato de um sino, e foi feita pelo paisagista suíço doutor Roberto Khuno. A instalação oficial deu-se no dia 1º de janeiro de 1987. Portanto Vila Rica completa hoje 23 anos.

A construção da BR-158, facilitou sobremaneira o acesso ao lugar, favorecendo o estabelecimento de inúmeras empresas agropecuárias na região. A principal fonte de renda do município de Vila Rica hoje é a pecuária. Destaca-se por ser umas das localidades do Baixo Araguaia que mais cresceu nos últimos anos. Com uma população de 19.418 habitantes, Vila Rica possui uma área de 7.543,76 km².

São Félix do Araguaia - O município de São Felix do Araguaia fica na divisa com Tocantins. Do outro lado do Rio Araguaia é possivel avistar a Ilha do Bananal, já em outro estado. Segundo o último censo do IBGE a população de São Felix do Araguaia é de 11.257 habitantes. O município possui uma área de 19.009,7 km². Juscelino Kubitschek foi um dos amantes do Araguaia e de São Félix. O ex-presidente, em 1942, construiu uma base militar da FAB na ilha. Mais tarde, Juscelino fez um belíssimo hotel para acomodar ilustres visitantes, o hotel JK, hoje destruído, mas ainda hoje espelhando um tempo alegre e esperançoso.

O município de São Felix do Araguaia foi criado em 13 de maio de 1976, através da lei estadual nº 3689. A cidade está completando hoje, portanto, 34 anos.

Sorriso - A economia de Sorriso está diretamente relacionada ao agronegócio, mais especificamente à soja, produto pelo qual sustenta o título de maior produtor do país. Outras culturas como produção de algodão e milho também são encontradas. Segundo o último censo do IBGE (2009), a população era de 60.028 habitantes. A vegetação do município de Sorriso era constituída basicamente por cerrado. A cidade desfruta, além das riquezas naturais, uma posição geográfica privilegiada, com excelentes condições de clima, relevo, solo, hidrografia e todas as condições para dimensionar o município como um dos maiores pólos de desenvolvimento do país.

Sorriso é ponto referencial da Rodovia BR-163, que cruza a região, formando um eixo rodoviário de ligação Norte/Sul nas rodovias do estado. O rio Teles Pires também é uma importante fonte de riquezas. Tais características fazem de Sorriso um importante pólo gerador de rendas e divisas para o país. A cidade é bem sinalizada, está entre os 200 municípios brasileiros com melhor qualidade de vida e já ocupando o primeiro lugar de Mato Grosso no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), segundo o relatório de 2004 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Tangará da Serra - O município de Tangará da Serra atingiu no período 1991 a 2000 um alto índice na escala de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Durante esse período a cidade cresceu 14,87%, passando de 0,679 em 1991 para 0,780 em 2000. A dimensão que mais contribuiu para este crescimento foi a Educação, com 41,3%, seguida pela Longevidade, com 34,7% e pela Renda, com 24,1%. De acordo com o último censo do IBGE, a população de Tangará da Serra era de 81.960 habitantes e tem uma área de 14.367 km2.

A localização de Tangará da Serra é entre as serras de Tapirapuã e dos Parecis, que por sua vez delimitam dois ecossistemas importantes no território brasileiro: o Pantanal (Sul) e o Chapadão dos Parecis (Norte). A Serra dos Parecis é o divisor de águas entre as bacias do Amazonas (Norte) e do Paraguai-Paraná (Sul).

* Com informações do livro Mato Grosso e Seus Municípios, de autoria de João Carlos Vicente Ferreira.





Fonte: TVCA

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