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No Brasil, há pelo menos 600 pessoas esperando pela cirurgia
Fila mata 6 a cada 10 diabéticos que precisam de transplante
Getty Images
Para diabéticos graves, que têm complicações das doenças e já trataram de outras formas, o melhor é o transplante
O diabetes é uma doença crônica, ou seja, não tem cura e deve ser tratada diariamente. Por isso mesmo, o paciente precisa aprender a conviver com a nova rotina para o resto da vida. Mas há casos em que as consequências do diabetes chegam ao extremo e a única solução passa a ser um transplante. Porém, com uma fila de pelo menos 600 pessoas na espera, seis em cada dez portadores da doença acabam morrendo na fila do transplante.
Há ainda outro agravante para o diabético. O gasto mensal com o tratamento pode chegar a 75% do salário mínimo.
A professora de matemática, Margarida, ficou dois anos dependendo de uma máquina de hemodiálise por causa do diabetes. Ela teve falência renal e, aos poucos, foi perdendo a visão.
Há ainda outro agravante para o diabético. O gasto mensal com o tratamento pode chegar a 75% do salário mínimo.
A professora de matemática, Margarida, ficou dois anos dependendo de uma máquina de hemodiálise por causa do diabetes. Ela teve falência renal e, aos poucos, foi perdendo a visão.
Assista à reportagem completa do Jornal da Record.
Ela espera com agonia um transplante duplo, de pâncreas e de rim. Nos últimos meses, sua saúde piorou, por isso passou a ter prioridade na fila para cirurgia.
Só depois de muito tempo, a professora soube que a falta de uma dieta adequada para um diabético agravou a sua saúde.
- Não seguia à risca o regime por trabalhar na escola. Às vezes, você até leva o alimento, mas você não tem horário para comer. Esse foi o maior problema. Eu não obedecia à dieta por causa dos horários.
Afastada do trabalho, margarida costurava para passar o tempo costurando enquanto espera para se submeter ao transplante duplo (de rins e pâncreas). A fila para fazer o mesmo passa de 600 pessoas.
De cada dez pacientes que esperam, quatro morrem antes que um doador seja encontrado.
- Para diabéticos graves, que têm complicações das doenças e já trataram de outras formas, principalmente em diálise, o melhor é o transplante. É a luz no fim do túnel prá quem não tinha esperança.
Comer doce
A professora Sheila fez o transplante, que foi bem sucedido. No seu último aniversário, pode comer bolo sem medo e pela primeira vez na vida. Ao comemorar, quis comer o doce o quanto antes.
- O primeiro pedaço vai ser para mim.
Sheila descobriu o diabetes aos 14 anos. Na época, não recebeu muita informação. A doença acabou evoluindo. A doença era um fantasma para ela. Sheila evitava até sair de casa. Temia uma crise de hipoglicemia, quando a taxa de açúcar do sangue cai subitamente.
Dezesseis anos depois, durante a gravidez do seu segundo filho, foi internada e descobriu que também sofria de insuficiência renal.
- Eu era uma pessoa que não podia fazer nada. Tinha medo de ir num lugar e cair por causa do diabetes. Agora, posso ir aonde quiser que não vou cair.
Quatro meses atrás, Sheila finalmente fez o transplante duplo e se sente em uma vida nova.
Afastada do trabalho, margarida costurava para passar o tempo costurando enquanto espera para se submeter ao transplante duplo (de rins e pâncreas). A fila para fazer o mesmo passa de 600 pessoas.
De cada dez pacientes que esperam, quatro morrem antes que um doador seja encontrado.
- Para diabéticos graves, que têm complicações das doenças e já trataram de outras formas, principalmente em diálise, o melhor é o transplante. É a luz no fim do túnel prá quem não tinha esperança.
Comer doce
A professora Sheila fez o transplante, que foi bem sucedido. No seu último aniversário, pode comer bolo sem medo e pela primeira vez na vida. Ao comemorar, quis comer o doce o quanto antes.
- O primeiro pedaço vai ser para mim.
Sheila descobriu o diabetes aos 14 anos. Na época, não recebeu muita informação. A doença acabou evoluindo. A doença era um fantasma para ela. Sheila evitava até sair de casa. Temia uma crise de hipoglicemia, quando a taxa de açúcar do sangue cai subitamente.
Dezesseis anos depois, durante a gravidez do seu segundo filho, foi internada e descobriu que também sofria de insuficiência renal.
- Eu era uma pessoa que não podia fazer nada. Tinha medo de ir num lugar e cair por causa do diabetes. Agora, posso ir aonde quiser que não vou cair.
Quatro meses atrás, Sheila finalmente fez o transplante duplo e se sente em uma vida nova.
Fonte:
Do JR, com R7
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/132641/visualizar/
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