Europa quer mais recursos do mercado para combate à crise
A Comissão Europeia propôs aos governos um mecanismo de assistência financeira para os países com dificuldades de pagar suas dívidas públicas que contaria não só com garantias da União Europeia (UE), mas também com a dos Estados.
A proposta, que permitiria à comissão obter volumosos recursos do mercado para fazer frente a crises orçamentárias maiores que a grega, está sendo analisada pelos ministros de Finanças da UE, em reunião extraordinária realizada neste domingo (9) em Bruxelas.
O objetivo é chegar a um acordo sobre este mecanismo antes da abertura dos mercados asiáticos, com a esperança de que contribua rapidamente para a estabilização do sistema financeiro europeu e internacional.
Tanto o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, quanto o comissário de assuntos econômicos e monetários, Olli Rehn, insistiram hoje na importância de manter " máxima ambição, porque a situação requer isso" segundo fontes comunitárias.
Respondendo à incumbência recebida na sexta-feira dos líderes dos países da zona do euro, a Comissão Europeia apresentou hoje uma proposta de "mecanismo europeu de estabilização" que ajude os países que, como a Grécia, não possam fazer frente ao refinanciamento normal de sua dívida.
Hoje, França e Alemanha se disseram "completamente" concordantes quanto às medidas que serão decididas pela reunião de emergência dos ministros de finanças da União Europeia, em uma tentativa de estrangular a crise econômica na região. A declaração de acordo foi dada pelo presidente francês Nicolas Sarkozy.
Com agências internacionais
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