Este ano, o Dia das Mães é comemorado junto com os 262 anos de Mato Grosso. Motivo de sobra pra festejar
Comemoração em dose dupla neste domingo em MT
Hoje, além de presentes e almoços em família, a mamãe cuiabana pode sair de casa com a certeza de encontrar boas atrações culturais que vão ao encontro ao seu gosto. Este ano, o Dia das Mães é comemorado no mesmo dia em Mato Grosso completa 262 anos e com isso todos podem desfrutar de uma programação em dose dupla.
Para as mães que gostam de programas ao ar livre, a sugestão passear pelos pontosd turísticos da Capital, fazer pic-nic ou curtir os shows que acontecem nesta tarde no Parque Mãe Bonifácia, em comemoração ao aniversário do Estado. Para começar, o grupo de maracatú Batuquenauá vai colocar todos para dançar sob o ritmo marcante das percussões a partir das 16 horas.
É também sob o embalo dos tambores que 35 novos alunos do Instituto Mandala se apresentam no Parque, mostrando tudo o que aprenderam nas aulas de percussão brasileira nos últimos três meses. O Instituto Mandala surgiu em 2006 e tem como objetivo difundir a cultura mato-grossense e atrair para a música jovens que estão a caminho do crime e do subemprego. Os projetos são desenvolvidos em todo o Estado e tem como ferramenta o ensino da percussão, buscando o acesso à música, à reciclagem, à arte e à cultura, sempre com tentando mudar a realidade de muitas crianças, jovens e adultos.
O humor do domingo fica por conta da dupla Nico e Lau, com seus gêneros musicais diversos, incluindo rap e lambadão. Desde 1995 a dupla investe em peças humorísticos que caem na graça dos mato-grossenses. O espetáculo Preto no Branco acontece hoje, no Parque, a partir das 17 horas.
Dentro dessa programação, a Secretaria de Estado de Cultura garante finalizar o domingo com o show Orquestra Viola de Cocho, em uma apresentação rica em tradições e ritmos pantaneiros, oficinas de artesanato, exposições e reinauguração de alguns pontos do Parque.
Goiabeiras - Pixinguinha pede passagem à noite, no Shopping Goiabeiras, três amigos apaixonados por Choro, prometem uma noite prá lá de especial. Eles são o Trio Pingado, grupo que está na estrada há 10 anos e é formado por Marcus Vinícius, bandolim e cavaquinho, Joelson Conceição, no vilão e Jonath Magalhães, no pandeiro.
Os três prometem executar clássicos da obra de Pixinguinha, compositor, arranjador e instrumentista que criou o que hoje são as bases da música brasileira."Ele (Pixinguinha) foi o maior mestre musical que o país já viu. Vamos homenagear o trabalho desse grande artista, tocando composições como Carinhoso, Vou vivendo, Ingênuo, Ainda me recordo, Naquele tempo, entre outros", revela Marcus. A apresentação começa às 19h na praça de alimentação e a entrada é gratuita.
Ainda no shopping Goiabeiras é possível aproveitar o domingo festivo para conferir a exposição Mato Grosso em Tela, um trabalho do pintor Moacyr Freitas em parceria com o historiador Paulo Pitaluga. "São 30 telas com ilustrações que contam a história de Mato Grosso. Elas mostram o período colonial do estado. Cada quadro tem um texto escrito por Paulo Pitaluga, descrevendo e contextualizando a cena apresentada na obra", conta Moacyr.
Na exposição, cenas como a chegada do primeiro vapor a Cuiabá e a partida da tropa para a retomada de Corumbá podem ser conferidas na mostra. Segundo o artista, as telas são resultado de muita pesquisa sobre a história do estado e investigação para retratar de forma correta as vestimentas, os instrumentos e os utensílios pintados em cada quadro. Quem não puder conferir a exposição hoje tem até o dia 16 de maio para conferir uma pouco mais sobre a história do Estado.
Sesc Arsenal - Enquanto isso, gira o palco no teatro do Sesc Arsenal. Os atores da Cia.Tato Criação Cênica colocam literalmente as mãos de fora, às 17h e encenam "E... Se", dando corpo a personagens que, em sua maioria, vivem e dependem da rua. O cenário é urbano, bem brasileiro e mostra como o centro é utilizado como ponto de encontros e desencontros no cotidiano de todos.
Logo depois, às 20h, a mesma companhia encena "Tropeço", dando vida ao simples. Sobre uma mesa, com baús e alguns pequenos objetos cria-se um mundo onde dois atores manipuladores dão forma a duas velhinhas mostrando a solidão, as pequenas ações rotineiras e, ao mesmo tempo, um universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram.
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