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Esportes
Domingo - 09 de Maio de 2010 às 07:58
Por: Fábio Hecico

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Quatro dias depois de sua maior decepção na era Mano Menezes, a eliminação na Taça Libertadores, o Corinthians volta ao Pacaembu, palco da insuficiente vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, novamente pressionado. Se na quarta-feira a equipe necessitava de triunfo por dois gols diante dos cariocas, hoje, às 16 horas, contra o Atlético-PR, inicia sua caminhada no Brasileiro para salvar o ano do centenário.

 

A noite de quarta-feira, com recorde de público e de renda na temporada - 37.021 torcedores para quase R$ 3 milhões de arrecadação - com apoio maciço e grande festa (antes de a partida acabar) deve contrastar essa tarde com arquibancadas vazias e protesto dos torcedores. O famoso "ão, ão, ão, Libertadores é obrigação", marcante durante o desprezo dado pelo time no Nacional passado, dará lugar às cobranças por título este ano ou, ao menos, nova classificação à competição intercontinental.

Torcedores não escondem que agora farão pressão sob o grupo. As palmas diante do Flamengo fazem parte do passado. Uma das reivindicações das principais organizadas, a saída do técnico Mano Menezes, não foi atendida. Pior, o treinador renovou até o fim da temporada que vem. Ontem, cerca de 200 integrantes da Gaviões foram ao clube cobrar a saída do técnico, com gestos e cânticos ofensivos.

Ele mostra tranquilidade. "Não fico menos chateado do que eles pela derrota. Se eles têm paixão pelo clube, eu tenho pelas vitórias, gosto de continuar vencendo e vou procurar isso no Brasileiro", enfatiza Mano.

O time que ganhou, jogando belo primeiro tempo, mas não levou a vaga na Libertadores, deve ser repetido. Tcheco é a novidade nos relacionados para a partida e pode entrar na etapa final. Bruno César, apresentado na sexta-feira, ainda não estreia por problemas na documentação.

"Largar bem é importante. A gente sabe quanto foi difícil no ano passado jogar paralelamente às últimas etapas da Copa do Brasil. Precisamos iniciar com força total e saltar na frente nas primeiras rodadas", faz os cálculos Mano. "O objetivo do trabalho é fazer um grande Brasileiro, com capacidade de brigar pelo título e, no mínimo, pela vaga à Libertadores do ano que vem."

Ano passado, após duas conquistas - Paulista e Copa do Brasil -, o time jogou a competição sem interesse e acabou em 10.º.

O Atlético jogará com tranquilidade. Diante de um rival abalado pela queda na Libertadores, o técnico Leandro Niehues imagina ter pela frente equipe ferida. Por isso, pede calma. O zagueiro Leandro e o lateral-direito Wagner Diniz são as novidades.






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