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Nacional
Sábado - 08 de Maio de 2010 às 19:50

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A direção da Assembleia Legislativa do Paraná criticou no final da tarde deste sábado a operação de policiais e promotores do Ministério Público dentro da Casa.

Sob autorização judicial, o Ministério Público entrou hoje na Assembleia para buscar documentos sobre a investigação que apura a existência de um esquema de nomeação de funcionários fantasmas para desviar dinheiro dos cofres da Casa. Onze pessoas foram presas na operação, batizada de Ectoplasma II.

No comunicado oficial, a direção do legislativo paranaense disse que "a Assembleia Legislativa do Estado do Paraná lamenta a invasão das suas dependências por parte do Ministério Público." A nota fala em "estado de exceção" e compara a operação comandada pelo Promotoria à ditadura militar que governou o país (1964-1985).

"O estado de exceção que está sendo imposto lembra os tempos anteriores à redemocratização do Brasil", apontou o texto. A direção disse estar colaborando "de maneira inequívoca" com as investigações.

Para a mesa diretora da Casa, iniciativas como a do Ministério Público ameaçam a "democracia". "Neste momento de crise é preciso respeito às instituições e ao devido processo legal, sob pena de que a implantação de tribunais de exceção, comandados por setores que tiveram os seus interesses questionados e que agem de maneira questionável com o objetivo de apagar marcas do passado, coloque em convulsão a sociedade e a democracia paranaense", finaliza a nota.






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